II. Roma é Aqui

I. Bruxa Niágara
Naquela noite havia um jantar preparado pelas refinadas cozinheiras reais do Castelinho, onde habita o Rei Ruivo e sua corte. Haviam muitos convidados: nobres, sangue azul e de outras cores também. E lógico, uma verdadeira fauna de espécies vivas físicas e extrafísicas. Muita gente boa, alegre, satisfeita e.... maldosa.
De repente ouve-se um barulho da natureza: trovão e ventos atravessando pelas portas e janelas (abrindo-se sozinhas, como se fossem mecânicas). Os convidados olhavam em direção a uma janela escancaradamente aberta. A Bruxa Niágara chegara.
Com um imenso sorriso ela desembarcou com um vestido dramaticamente estilizado (funcionava como um escudo sobre o mundo real), vinda de uma realidade paralela e acompanhada de um saco de magias. Estava sobre um volume de neblina, de variadas cores, que a trazia como uma verdadeira espaçonave constituída de nuvens, orvalhos de água diamante, fogo e fumaça, lua crescente (que mais pareciam chifres brancos) e querubins (anjos que corriam de capetas vermelhos, além de cobras, lagartos e morcegos). Havia até um dragão que a acompanhava fazendo o papel de segurança.
Uma verdadeira Nossa Senhora da Conceição do avesso. Bruxa Niágara ameaçava a todos com as mãos e os convidados ficaram estáticos. No fundo não era nenhuma novidade, mas só para manter a postura faziam ares de novidades.
Ventos fortes misturados à neblina úmida (resultado do vapor que sobe do mar) foram aumentando e esfriando como um fresco ar. Formaram-se gotas de nuvens densas até chegar nessa área montanhosa e esbranquiçando-a.
O som cósmico rugia como um coral de anjos e capetas querendo se comunicar, deixando todos parados, mudos e extasiados.
As crianças se alvoroçaram, correram em sua direção e todas se identificavam com aquela mulher. Parecia que não era daqui, e não era mesmo. Todos têm um pouco desse ser, que nunca se sabe se está querendo fazer o bem ou o mal. Enfim seu espaço foi aberto e todos a cumprimentaram.


II. Manipuladora de Energia
É bom manter uma boa relação, vai que... É bom manter uma boa política, sabe como é que é...
Suas centelhas e centenas de qualidades incluem uma grande força energizada pelas mãos. Por suas mãos ela tem o domínio das potencias da natureza como fogo, vento, ar e água.
Tem por suas mãos o domínio das emoções humanas. Por exemplo, se ela resolve movê-las em direção a uma multidão anunciando riso, todos vão rir. Se ela anuncia gargalhada, todos vão dar grandes risadas. Se ela anuncia o choro, todos choram.
Enfim ela é poderosa, pois não passa de uma manipuladora de energia. Afinal de contas ela vem de um universo alternativo. Dizem ainda que quando fica nervosa ou irritada, apesar de nunca conseguir se aquecer, os seus cabelos se transformam em chamas. Pega fogo mesmo, ela costuma atravessar paredes aos gritos.
Mas ela estava lá só para participar da festa.
Apesar de todo esse grande poder, ela se sensibiliza e chora e se perde quando começam algumas intrigas tipo fofocas ou maldosos sorrisos irônicos. Quando alguém comenta que fulano estava saindo com outra mulher ... ou que a esposa do fulano soube e que foi tirar satisfações ... pronto, Niágara se põe a chorar. Toda aquela força vai por água abaixo. Ela se retira, as portas se abrem por si mesmas e ela passa. Niágara é uma bruxa sensível.
Ela já anunciou logo na sua chegada: “... Eu organizarei um Sabbat na Comunidade. Por isso já vou adiantando, nenhum de vocês irá. É somente para verdadeiras bruxas. Todas deverão ir de branco e será no Ano Novo. Se houver alguma bruxa aqui, ela está convidada, do contrario, não...”. 
No local, durante o jantar, estava cheio de bruxas que silenciaram. Niágara não assume todas como bruxas, mas elas sempre dão um jeito de participar desses eventos bruxelares.
Niágara levantava os braços, enquanto falava. Debaixo dos seus braços pululavam raios, estrelas, nuvenzinhas e agora, uma verdadeira garoa de orvalho perfumado de hortência. E todos ficaram mudos.


III. Continuamos sobre o domínio de Roma
Depois dessa aparição e desse convite tão restrito, os convidados voltaram às suas intrigas, conversas jogadas fora, olhares maldosos. Nos cantos escuros havia sexo, cheirava a sexo, cheiro de esperma seco com folhas de cambuci, tudo muito discreto quase invisível.
A ninfa era linda, miúda, corria nua com um xale longo e transparente, vermelho. Ninguém a tocava, afinal ela não passava de um elemental. Também era funcionária publica, uma diretora, mas trazia certo bem estar.
Aqui vivemos numa espécie de Roma, pois sofremos até hoje influências do Império Romano que nunca terminou, Roma está mais presente que nunca em nossas vidas. Continuamos sob o domínio romano, por isso corremos riscos de sermos jogados aos leões no Coliseu se percebermos essa realidade.
Os embaixadores romanos também estavam no jantar e eram sempre confundidos. Eram parecidos, todos com ar de donos do mundo, os convidados não sabiam quem era um quem era outro. A conversa era feita para um, que era parecido com o outro, que era cobrado do terceiro e que respondia pelo segundo, mas o assunto era para o primeiro. Tinha o quinto ainda, um novo candidato a embaixador.
Os carecas se sobressaiam, todos os embaixadores são carecas e gordos, verdadeiros ursos. Só faltava um medir o outro de baixo para cima e perguntar, com a mão no peito e aclamar: “... até tu Brutus?”.
“Até eu sim, afinal participei junto aos meus colegas embaixadores romanos da criação das XII Tábuas, que trouxe a igualdade jurídica entre patrícios e plebeus, ricos e pobres, que é a igualdade de todos os homens. E temos nomes como Clodius, Titus, Caius, Romulus, Curiatus ...”, disse um deles.
Titus e Caius andam ornamentados, muitos anéis, correntes, colares de prata e ouro. Tinha gente que perguntava se eram bicheiros ou cafetões devido aos excessos, eles já nem respondiam mais. Clodius era o mais calculista, falava com tom de voz grossa e pausadamente, pensando muito antes de pronunciar qualquer termo. Costuma reclamar que sofria certo preconceito: “Chamam-me de meio velho e meio bicha...”. Provas de preconceitos que faziam contra a sua pessoa, que só queria o bem e a organização social dessa gente e lugar.


IV. Romulus, umbanda e Preto Véio
Romulus é simpático, atirado, conta situações engraçadas, está sempre disponível para uma conversa. Dialoga como ninguém sobre os deuses romanos, orixás e espíritos desencarnados em geral.
É proprietário de uma casa de umbanda, com sua família de origem italiana. Conta que tem sete guias da direita e sete guias da esquerda, e que eles colaboram muito nas suas relações amorosas com as mulheres, do qual desfruta bastante carinho e prazer.
Vez em quando, mulheres brigam por ele e se pegam pelos cabelos ... mas quando vão dar conta ele já está com outra, criando uma situação bastante conflituosa. Machista por natureza, afirma que a culpa é sempre delas.
Durante certo almoço na casa da baiana Neusa Rosa, nascida em Jacobina (cidade do ouro muito procurada por bandeirantes paulistas no final do século XVII), o pai de Neusa chegara da Bahia trazendo rapadura e xícaras de café de barro rústicas. O grupo que acompanhava Romulus resolveu tomar o café nas xícaras de barro e adoçar com rapadura ralada.
Enquanto saboreavam o café, o espírito de Preto Véio, que utiliza Romulus como aparelho para suas vindas aqui na Terra, resolveu aparecer. Tomou de encosto o corpo de Romulus, já acostumado a essas vindas devido a sua participação na umbanda. Resolveu falar um pouco na mesa de almoço, devido ao seu gosto pelo café e rapadura, mas foi tudo muito rápido ... ele não parava de tomar o café adoçado com rapadura. Chegou a fazer atendimentos e aconselhamentos para muitos, inclusive à Bruxa Niágara, mas logo ele se retirou deixando assim Romulus livre desse peso.


V. Termas Caracalas e a Água Diamante
Os Embaixadores Romanos se encontram nas Termas Caracalas, local onde fica a fonte de Água Diamante. Água famosa pelas suas qualidades energéticas, que ajuda o homem a resolver seus problemas através do registro de suas memórias, que passam a ser como que carimbadas na água. Enquanto ele a utiliza, as mensagens são enviadas ao universo resolvendo os problemas de quem solicita.
A casa de banhos está localizada abaixo da edificação construída sobre um morro, onde trocam idéias e projetos. Uma das entradas das termas se dá por um elevador, que permanece fechado e é de uso exclusivo. São poucos os que têm a chave do elevador privé ... vez em quando costuma sair um bate boca por causa da tal chave, que tão restrita se torna.
Aghata Christina, apesar de ser uma das rainhas, é uma pessoa que vive batendo boca com quem tem a chave do elevador, ela tem crise de poder e não entende por que só os embaixadores podem fazer uso desse elevador. Vai entender.


VI. Pleiadianas, assado romano ...
As pleiadianas aqui presentes, abduzidas quando crianças pelos melhores geneticistas da nossa galáxia os Zetas Reticullis, foram treinadas como servas e dançarinas. Altas e com seus cabelos dourados subiam à mesa e dançavam.
O vinho tinto corria solto e era tomado em canecas de estanho. Alguns convidados, sentados à mesa, comiam carne animal assada e nem reparavam nas pleiadianas dançarinas.
O assado era constituído de um grande churrasco, famoso exemplar da gastronomia romana: um camelo, um bezerro, um cordeiro, um cabrito, um peru, um frango, uma pomba, uma pomba rolinha e um canarinho. Todos assados ao mesmo tempo e temperados com ervas, um dentro do outro numa grande churrasqueira e presos por um rolete.
Eram cortados com as mãos e comidos às dentadas. Não havia garfo, instrumento desconhecido aqui na redondeza. Falavam e gritavam uns com os outros, tiravam a comida do prato de um e levava-se à boca, ou à boca de outro ou de sua mulher. Às vezes elas rejeitavam e vomitavam ali mesmo, mas depois de alguns minutos comiam novamente. Levava-se comida para casa, colocadas em sacolas de plástico de supermercados ou tipo eco-bag. Não era necessidade, era prazer mesmo.


VII. Eterno transtorno bipolar
As qualidades e defeitos primitivos humanos estão sempre à flor da pele. Nem parece que já nasceram e morreram tantas vezes aqui na Terra ou em outros planetas: não amadurecem e continuam puros, infantis, cretinos e animalizados. E olha que a humanidade já tem tanta idade, e os nossos espíritos e as nossas vivências também.
Às vezes parece que sofrem de algum tipo de transtorno bipolar: perdem suas habilidades da capacidade de raciocínio, sua concentração da memória celular começa a falhar. Sofrem alternâncias entre a euforia e a depressão, alegria e a tristeza, choros e sorrisos.
Uma vez uma família inteira largou tudo para seguir a palavra de Jesus. Largaram emprego, rasgaram dinheiro e documentos para anular a identidade. Quebraram os aparelhos domésticos como microcomputador, máquina de lavar, o micro ondas, televisões, rádios. Deixaram recados para familiares, afirmando que não voltariam mais, que iriam à procura do céu, do Paraíso e que Jesus Cristo os levaria. Jogaram todas as roupas fora, ficando apenas com as roupas do corpo. Diziam que onde iriam viver não precisariam desses bens materiais. Pagaram todas as contas e desapareceram.
Nunca mais foram vistos. Saíram e seguiram para Jerusalém a pé, para o arrebatamento, aguardando Jesus Cristo. Será que foram abduzidos ou se mandaram para outra dimensão? Ou estão navegando em águas planetárias?


VIII. Novos Obsessores
Afinal de contas, carregamos o DNA de Deus, as chamadas chispas divinas também conhecidas como hostes angelicais. Já está na hora de aprendermos a nos comportar, de sermos mais conscientes em relação à vida e principalmente às nossas necessidades espirituais, à nossa religião individual. Cada ser humano é parte de Deus e do Universo, tem a sua própria espiritualidade, e precisamos amadurecer para ouvi-la.
Alguns espíritos que vêm à Terra, para pagar dívidas de outras vidas passadas, perdem a paciência. Inventam um caminho vazio de prazeres materiais ou não querem mais continuar até o fim para irem a outros planos ou outros planetas de maneira natural. Vão embora para qualquer lugar que ouviram falar ou se acomodam aqui. Desistem de seus projetos de vida, escolhas próprias previamente preservadas segundo seus próprios planos elaborados no mundo invisível divino.
Deveriam morrer e renascer numa nova roupagem, numa nova pele. Mas devido às atrações materiais aqui permanentes ou perspectivas futuras de outras situações melhores de vida aqui, se viciaram. Se recusam a partir, perdem a consciência, não vêem mais nada, não sentem mais nada, não acreditam em mais nada, tornam-se como cascas de bananas jogadas na estrada, ou andarilhos que se perdem no meio de uma caminhada irresponsável e forçada.
Tornam-se limitados, bloqueadores do avanço e da evolução do espírito humano. Se transformam em presas fáceis para obsessores, se mantendo espíritos encarnados até se transformarem em novos obsessores, depois da sua morte física.
Passam a viver aqui neste lugar, parece até que combinaram viver juntos. Se atraem, são grudados, pois perdem a consciência de sua situação de espírito evolutivo. Sendo assim, temos que desgrudá-los.


IX. Rei Ruivo
Na propriedade do Rei Ruivo, vive-se um grande luxo. Ele está sempre rodeado de damas bonitas e vistosas, rainhas, cortesãs e servas, além de motoristas, guardas municipais e policiais.
Há muita alegria e muita risada, pois o prazer material e carnal impera. Mas isso não impede em nada uma organização do lugar, pois existe um tratamento rígido e calculado para o controle da Vila, dessa sociedade perdida no tempo e no espaço. E principalmente pela sua preservação, enquanto construção de valor histórico reconhecido como bem patrimonial cultural de valor municipal, estadual, nacional e universal.
O Rei é um homenzarrão ruivo que dá grandes gargalhadas, usa uma toga, é muito simpático e vive dando jantares inesquecíveis em sua propriedade. É descendente direto dos deuses romanos (dizem), por isso se sente um semi-deus. Carrega essa herança, não só moral, mas comportamental. Vive acima de tudo, do prazer de ser um grande reprodutor e um grande administrador de um local reconhecido como patrimônio cultural.
O Rei tem várias mulheres e cada uma tem função especifica. Uma só cuida de seus assuntos administrativos, ou seja ela só chupa, é Carole Thayder Garcia. Outra só o masturba, já outra apenas deita. Outra tem até um filho do rei, é Cacilda Renthil, uma pleiadiana nascida em uma das sete estrelas do aglomerado de Plêiade. Foi seqüestrada quando criança por um zeta reticulli, educada escravizada e trazida à Terra. Cacilda, muito orgulhosa de seu caso com o Rei, sempre sai com uma novidade e conta com muitos trejeitos nas mãos e braços: “... esta noite ele me amarrou no pé da cama, me colocou uma venda nos olhos, foi ótimo ... também, eu apareci na frente dele, com uma jaqueta de couro adquirida em Buenos Aires. Por baixo estava nua e calçava uma sandália de couro preta, salto onze de prata, finíssimo...”, afirmava com orgulho.
Tem uma moça que só olha, ela é pura e preserva a sua virgindade. Mas tem atitudes de grande lascividade, quando resolve dançar é um verdadeiro show. Ela se coloca entre uma porta aberta, isso tudo dentro das salas burocráticas do serviço publico, pois também é uma funcionária. Se posta com as pernas entre o batente, levanta uma perna, dobra-a, levanta o braço esquerdo. Abre a boca deixando os lábios estirados como se estivesse esperando por algo grande e volumoso. Estica o braço direito, aponta para um homem chamando-o com o dedo indicador. Mas tudo é só encenação, ela é virgem.
Teve uma nativa, professora estaduall com seus cabelos pretos, que dormiu com o Rei Ruivo e acordou loira. Todos ficaram sabendo de todos os detalhes.
O Rei Ruivo impera, preserva e restaura todos os bens do lugar. Segundo as regras impostas pelos Conselhos de Preservação, ele mantém a ordem, o respeito e o silencio. O poder público consegue dominar esse lugar e essa massa humana constituída invisivelmente de reptilianos, nascidos humanóides, mas que originalmente são cobras, jacarés, lagartos, lagartixas que se arrastam e morcegos (?!?!). Apesar de serem mamíferos, os morcegos se alimentam de sangue como vampiros. Mas fazem parte desse grupo de humanóides, pois se identificam.


       
X. Aghata Cristina
São muitas as rainhas fellinescas, princesas, cortesãs, dançarinas de funk e escravas, além de moradoras locais, elas estão em todos os ambientes bons, são lindas, é muita mulher bonita e bem vestida juntas, para se dedicar a um só homem. Vejamos a descrição de cada uma dessas lindas e disponíveis mulheres:
Ághata Christina, uma das rainhas, é do Rio de Janeiro. Criada e educada em uma escola religiosa tem grande conhecimento a respeito da religiosidade católica. Porém foi para o outro lado, decidiu procurar na Bíblia Católica o seu avesso, ou seja, o lado negro. Sempre fez tudo ao contrario do que esta escrito no citado livro religioso, e sempre fez oposição às bondosas freiras da escola.
Na adolescência conheceu Fátima Bruno, tornaram-se grandes amigas, inseparáveis, trocavam carinhos íntimos na frente das freiras que ficavam desesperadas. Ághata dizia às freiras que mantinha sua virgindade porque acreditava que poderia ter um filho do Espírito Santo.
Uma vez, enraivecida porque repetiu o ano, ela e sua amiguinha Fátima Bruno resolveram subtrair uma calcinha de cada colega. Juntaram 145 peças e jogaram todas pelas janelas, numa noite de consumo de drogas e álcool. Foi um rebuliço total, uma verdadeira chuva de fetiche.
Depois de formada no segundo grau veio para esta Vila, por causa do vampirismo aqui existente. Mas se decepcionou, acha que aqui é pouco para ela. Sempre produzida com um vestido longo preto, feito de borracha, com um corte na lateral esquerda, formando uma fenda e deixando sua coxa inteira para fora quando caminha. Seus sapatos também são pretos e nunca muda de roupa, parece que seu vestido é uma segunda pele. Seus cabelos são longos, ela fez chapinha japonesa (escova progressiva) no cabelo. Dizem outras línguas, que ela não lava os cabelos de medo que eles voltem a ser tonhonhô. Suas sobrancelhas são grossas e unidas. Ela não cumprimenta ninguém e só dá ordens e sempre está preparando alguma trama para criar atritos entre as pessoas. Costuma deixar a todos constrangidos e sem reação, pois o medo impera: ela não é bruxa, pois bruxas têm o lado mau e o lado bom, e ela só possui o lado mau. Ela é a enviada do capeta: daquelas mulheres que quando o capeta perde uma guerra ele manda uma mulher. Sabe como é, ela é a mulher.
Dizem que quando Aghata pronta alguma situação, sente verdadeiro prazer em contar para uma princesa que é sua amiga. Chama-se Nicolinha Anóia e é o clone dela, igualzinha, só que pequenina. Elas costumam se encontrar nas sombras, nos cantos escuros entre a luz e a escuridão, nos espaços inutilizados que ficam entre o barulho e o silencio, só para trocar idéias. Depois elas riem muito de cada situação que Ághata conta. Quem costuma vê-las é uma visitante taróloga e clarividente, uma funcionária pública que fica apavorada e sai contando para todos.
Costumam também comentar que ela caminha, pelos corredores do castelo, atrás das pessoas como se estivesse seguindo-as, sobre os mesmos passos para dominar a pessoa. Quando está em seus aposentos, também costuma acompanhar os passos de quem está embaixo. Por isso ninguém quer ficar nas dependências debaixo do seu, pois ela copia o trajeto lá de cima. Dizem também que não toma banho de piscina, falam que ela flutua. Eu acho que falam demais.


XI. Nicolinha Anoia
Nicolinha Anoia é uma moça delicada. É princesa, filha do Rei e foi criada na corte. Sua mãe é Nora Anoia, uma das grandes e conhecidas cortesãs que vivem há muito tempo ali com o Rei Ruivo. Por isso, tanta tradição a faz se sentir muito à vontade. Gordinha, engraçada, risonha, servil, gosta de uma boa conversa. Anda de preto com sapatos de longas plataformas, gosta de um bom babado. Freqüenta a Casa do Couro e é amiga de Ághata Christina e de Samira a Gata, as duas não se largam.
Quando nasceu, sua mãe Nora, deu-lhe de presente uma varinha mágica para lançar feitiços e dirigir a energia. Dizem, as línguas duvidosas, que é essa a vareta que a faz possuidora de um pequeno e sagaz poder: obriga os homens que se envolvem com ela a se ajoelharem para lhe pedir sexo, E depois de muita oração, que o homem em questão é obrigado a fazer, ela cede às gargalhadas histéricas.
Dizem também, que costuma se tornar invisível e se postar entre duas pessoas que estão tendo um caso. Isso é para reforçar a energia pela união dos dois. Mas dizem que não, ela quer é cortar a energia que os une para poder ficar com o raparigo ou com a garota. Tenho certeza que isso é só maldade.
Niágara a Bruxa não a considera ainda uma bruxa. Diz que ela está em processo, precisa aprender a ser mais hábil. Por isso ela não é convidada para os Sabbats, que Niágara prepara. Mas ela sempre dá um jeito e consegue um convite, costuma ir disfarçada, pois tem facilidade para transformar totalmente a aparência.
Nicolinha também passou sua infância na corte, quando adolescente, andava para baixo e para cima com um amiguinho de nome Daniel. Um dia eles ficaram sós e descobriram suas diferenças, ficaram nus e acabaram imitando adultos no seu comportamento. Transaram de forma pura, ele ejaculou dentro dela e ela ficou grávida. Mas ela era tão jovem, que sua mãe resolveu adotar o menino de nome Arcanjo. Por isso, Nicolinha tem um irmão que na verdade é filho dela.


XII. Mathilde Mazte
Mathilde Mazte é dançarina de porta: ególatra, insaciável, não para, tem muita energia, é muito atuante. Tem muitas idéias, desenvolve muitos projetos. É mãezona, namoradeira, adora um carinho. Mas ela só olha, é virgem. Sua castidade é tanta que quando entra em êxtase, por causa do trabalho, alguém que está perto dela precisa amarrá-la a uma ponta de fio de nylon em seu pé e outra no dedo de quem a segura, isso para que ela não levite. Tem os seios tão volumosos que falam que já nasceu siliconizada.
Mathilde é adepta de trilhas nas matas do lugar e viaja sempre muito bem acompanhada. É dessas mulheres que estão sempre disponíveis para um trabalho, para um passeio, para um namoro, para uma amizade. É monitora de trilhas e acompanha turistas que procuram cachoeiras existentes na trilha da cachoeira, trilha da fumaça, trilha da cachoeira do vale do quilombo, trilha da raiz da serra, trilha da cachoeira da grota funda e tantas outras. Algumas podem ser vistas pela Via Anchieta.
O comentário maldoso sobre a virgindade de Mathilde era tanto, que ela mesma resolveu escolher um de seus amigos. Combinou com ele as possibilidades de irem para a cama, com o único objetivo de perder, de ter tirada a sua virgindade ... e assim foi feito. A partir daí espalhou para todos que havia perdido a virgindade e assim acabou com o assunto. Tem lógica isso? Fez isso para que parassem com o bullying, que ela vinha sofrendo há alguns anos. Pelo menos a brincadeira de mau gosto terminou, mas será que sentiu algum prazer?


    
XIII. Carole, Cacilda, Valentina e as prostitutas sagradas do Rei
Carole Thayder Garcia trata de assuntos administrativos: ela só chupa. Nunca fala com ninguém, é neta de espanhola. Só fala no preparo que sua avó faz com a cabeça de carneiro recheada de alho e azeite, uma maravilha.
Mas as condições de trabalho do lugar são ruins. Um dia, perguntaram para ela se havia ali em sua sala de trabalho um dicionário de Inglês. Ela se pôs a rir como se tivessem contado uma piada. Em seguida começou a perguntar: sabe aquela piada de japonês? E aquela de português? E ria.
Cacilda Renthil tem um filho. É terrível e dizem que faz vodu. É de uma religião denominada Jeje Mahin, religião de origem africana do Benin. Cacilda costuma subtrair fotos, lenços, correntinhas e outras lembrancinhas para conseguir atingir aquilo que procura.
Valentina Rotha dormiu morena e acordou loira. É uma cortesã e professora do estado. Nativa, é uma verdadeira transformer. Foi miss, desfilou de traje típico como Carmen Miranda, fantasia criada e executada por estilistas de Rio Grande da Serra. Valentina sempre está com um cabelo novo, um novo penteado, um novo corte, uma nova cor, uma nova roupa que varia de texturas, cores e modelos. Ela só se transforma ou muda de roupa quando dorme com o Rei, por isso todo mundo sabe quando foi que ela dormiu com ele. Falam as más línguas que sua aparência depende da noitada que levou com o Rei. Como é muito ocupada com os seus afazeres educacionais e de vaidade, está sempre ausente: no cabeleireiro, no spá ou na clínica de emagrecimento existente na casa lilás - local onde se encontram a prostitutas sagradas.
O Rei vai sempre ao encontro de várias prostitutas sagradas que encarnam uma Deusa para lhe assegurar a fertilidade e criar uma comunhão com o divino. Com isto ele tem seu desenvolvimento sexual acelerado, garantindo a sua espiritualidade, numa percepção consciente da hipertensão rítmica e pulsante do corpo produzindo uma carga de excitação. Seu coração bate, os vasos sanguíneos se expandem e se contraem. A respiração é continua, de acordo com o grau de excitação desenvolvido no seu organismo. Esta continuidade de prazer cria uma sensação até explodir numa descarga do volume branco de seu sêmen.


XIV. A cortesã Nilvinha Jóia e a neblina colorida
Nilvinha Jóia, cortesã, é pé no chão, da terra mesma. Gosta de estabilidade, tem planejamento para tudo e nunca adia nada, pois não tem muita paciência e acha que pode resolver tudo sozinha. Para ela, toda e qualquer insinuação e idéia que fale do mundo imaterial ou sobrenatural não existem, parece que é descendente de macacóide mesmo.
Quando ela deita com o Rei é só sexo e prazer, sua emoção é tão contida que ela não imagina o que se passa à sua volta, mas ela também sabe fazer o seu joguinho. Uma de suas noitadas ficou famosa no lugar, foi a que ela insistiu que ele aprovasse um projeto que ela inventara.
Ela apareceu em suas acomodações, onde o Rei já se encontrava, vestida com uma micro-saia de couro cheia de pregas e taxas, botões e fivelas metálicas. Da cintura para cima, estava completamente nua, exibindo assim os seus belos e grandes seios. Estava com uma botinha de couro que ia até a canela, fechadinha pela frente. Por trás, as botas eram trançadas com um fio de couro, abrindo assim espaço para mais carne apertada de sua panturrilha. E o salto, lógico, era agulha de prata finíssima.
Ela pediu que ele tirasse as roupas, e ele cumpriu. Ficou estirado no sofá, de forma que a sua cabeça encostasse à metade do encosto e suas costas ficassem no assento do sofá. Enquanto ela lhe servia um scotch, com seu grande anel abriu e esparramou um pó branco na bebida. Lógico que ele não viu, era um afrodisíaco desses de farmácia que existe hoje, tipo viagra que tem uma longa duração. Ele foi bebendo e nem percebeu, enquanto ela o enchia de carinho até deixar o seu mastro totalmente vertical.
Então ela começou um joguinho com ele, enquanto dava umas sentadinhas no seu sexo. Sem calcinha, ía falando “... o que você acha de desenvolvermos um projeto revolucionário que trará alegria para este lugar e irá chamar muita atenção das pessoas, aumentando assim o número de visitantes de turistas, estou falando em cor ...”.
Ele nem ouviu direito estava mais preocupado com aquele vai e vem que estava ocorrendo com o seu membro. Ele perguntou “... o que?...”. Ela imediatamente saiu de cima dele e foi acender uma vela, enquanto ele a chamava “... hei, volte aqui, você não pode me deixar assim nessa situação sem mais nem menos...”. Ela respondeu, enquanto passava um dos dedos nos lábios estirados, “... Você nem me ouve...”. Voltando assim para o seu assento, ela continuou a fornicar novamente e a falar.
 “... Olha é um projeto que irá trazer cor para esse lugar. Iremos pintar a neblina, é fácil, com muitos helicópteros, que irão soltar anilina de várias cores. Durante a chegada da neblina tudo ficará colorido assim sem esse branco insosso, sem graça, instalaremos canhões de luzes coloridas. Já pensou? À noite faremos show de luzes na neblina que ficará colorida. Será um grande sucesso internacional, traremos muitos turistas para esse lugar e assim nos tornaremos celebridades, você não acha?...”.
Ele continuou mudo, nunca havia levado tanto tempo para terminar o seu prazer. E assim à noite, ele a foi penetrando lentamente, cumprindo assim as longas horas do medicamento que havia tomado inconscientemente. No fim ele concordou com a mirabolante idéia da insaciável amante. Nem sabia do que se tratava, pediu para que ela escrevesse um projeto, ela correu para o computador para digitar, formatar os seus ambiciosos pensamentos.
Depois de alguns meses com o projeto na mão, ele disse a ela que não havia verba suficiente para projeto tão maravilhoso e tão ousado. A conversa que se tem no lugar é que eles deixaram de ser amantes. Porém ela insistia no assunto a todas as colegas de trabalho que continuava sendo sua amante, pois isso lhes dava um certo status. O Rei chegou a demitir uma funcionária, pois dizia que Nilvinha saía com todos os motoristas da prefeitura.


XV. Ticinha Nóia e o pão doce Wanderléia.
Ticinha Nóia parece mesmo que é das Plêiades. Até eu tenho duvidas, mas faz tudo para parecer uma pleiadiana. Tem os cabelos dourados, usa roupas exuberantes sempre nas cores preto, marrom, azul bandeira e dourado. Possui muitas jóias. Não enxerga o mundo invisível que está à sua volta, não faz parte do mundo imaterial e é totalmente fisicalizada. Venceu um concurso público numa repartição publica.
Utiliza-se de frases antológicas como “... as decisões aqui são tomadas nos lençóis...”, “... por trás de todo grande homem sempre existe uma grande mulher ( e essa mulher sou eu)...”, “... mulheres quietas como eu são superiores...”, “... mulher chora por qualquer coisa, eu não...”.
E apesar de sua feminilidade muito presente em todos os aspectos relacionados à sua vaidade, emocionalmente ela age como homem.
Seu pai é um famoso professor africano e sua mãe, Roberta Maria Delta, uma loira lindíssima. Roberta é a rainha que só anda de botinhas brancas de couro até a canela, com saltos grossos e veste mini saia, também de couro branca. Ela é divertida e tem bom astral, aloirada faz escova no cabelo e quando faz “uau”, lembra Marilyn Monroe. Adora um babado, não pode ouvir um som tipo pagode ou samba que já começa a rebolar, fica totalmente envolvida com a musica. Ela é uma fada desgarrada, tem varinha mágica, mas nunca usa, ela diz que não precisa usá-la. Quando alguém quer encontrá-la, costuma levar pão doce com bastante creme de baunilha e coco por cima - aquele pão doce de trança conhecido como Wanderléa. Isso a faz esquecer os problemas que querem trazer para ela. Costumam também deixar outras guloseimas na porta de suas dependências. Não pode beber, pois sua lascividade vem à tona. Chega a tirar a roupa, subir em cima de mesas e começa a dançar. Isso em qualquer bar ou restaurante que costuma ir, por exemplo, nos bares da Estância Ribeirão Pires.


XVI. Samira, a Gata: promoter, feiticeira, lasciva e a loucura final.
Samira, a Gata tinha relações escusas e misteriosas. Praticamente era a pessoa mais importante da Casa do Couro: a promoter do lugar.
Uma vez, um músico de atabaque me disse que participou de uma feitiçaria feita por ela. Ele esteve presente tocando o atabaque e a viu fazer uma feitiçaria com a foto de um casal. Ela havia escolhido o dia 7 do mês, porque o 7 é um numero perfeito, de grande percepção espiritual, cabalístico, possui versatilidade e grande sincronicidade, e a semana tem 7 dias. Existem 7 céus, 7 infernos, 7 mares, 7 são as cores do arco-íris, são 7 os pecados capitais e 7 são as notas musicais. Por isso, esse número é de alta vibração espiritual, disse o rapaz.
Foi, então, descrevendo que Samira pegou uma foto do casal. Ela acreditando em seus sentidos, montou um altar no centro da sala e lá colocou a foto. Espalhou pelo chão flores de manacás da serra, nas suas cores brancas, lilás e roxa. Samira se utiliza dessas flores por causa da representação de suas cores. O roxo é cor da espiritualização, do conhecimento ancestral, da elevação espiritual. O lilás é o equilíbrio entre o divino espiritual e a pureza material do homem e da mulher. O branco representa a pureza emocional, a sinceridade a iluminação do homem, da mulher e da terra.
Depois, Samira acendeu uma vela vermelha para representar o espírito e o amor. A lareira também foi acesa para protegê-la. Acendeu um incenso, pegou uma pena branca da águia da mata, que costumam bater sete vezes as asas antes de dar um longo vôo para espalhar a fumaça pelo espaço sagrado. Colocou ainda uma gema de cristal no altar como oferenda para as divindades. Pôs no seu pescoço um colar de pérolas naturais, herança de sua mãe, que magicamente é indicado para feitiço de amor e é o símbolo da Lua. Pegou algumas das flores de manacá e apertou-as em suas mãos, fechou os olhos para ampliar a sua percepção psíquica. Em seguida largou-as e começou a dançar flamengo, a dança da sedução, em torno do altar com a foto que ficou lá mantida. O som era feito pelos músicos da Casa de Carmen, que ela contratou. Os instrumentos eram constituídos de atabaques e tambores além de zabumbas, chocalhos e bumbos que vão sendo iniciados lentamente e aumentando na medida da energia da sua dança, que vai sucessivamente crescendo até que a faz entrar em êxtase.
Samira acredita que quanto mais elementos mágicos estiverem presentes num feitiço, melhores serão os resultados. Enquanto dançava sapateando, rodava com o seu vestido que ia até a canela. De vez em quando, levantava com a mão parte do grande babado do vestido que era vermelho representando: a paixão, o fogo, o sangue da vida, o amor e a purificação dramática do desejo. Utilizava-se de castanholas e aplicava alfinetes na imagem do homem que aparecia na foto, entrou em delírio como se estivesse saindo do corpo, até que caiu no chão e dormiu.
Os músicos se retiraram, pois já conheciam a situação. Tudo não passava de um encantamento, com a intenção de manter o namorado de uma amiga que ameaçava deixá-la para viver com outra mulher.
As roupas de Samira eram sempre exuberantes e diferentes. Utilizava-se de calças jeans com grandes rasgos, e por baixo usa meias arrastão que sobressaíam pelos grandes buracos das calças. Sapatos de salto alto com saltos agulhas de ponta de prata finíssima. Dizem que era mestre no pisar de homens, que com seus saltos os faziam estremecer de prazer.
Falam também, que tinha pactos assinados com seres estranhos e satanizados. Acho que era conversa mole.
Depois de alguns anos, soube que Samira se casou e foi viver com um criador de peixes ornamentais. E depois de alguns anos, foi abandonada pelo marido e ficou louca. Chegou a sair de pijama nas ruas do centro de São Caetano do Sul. Pode isso?


XVII. Valdir Veiga, Katita Karol e Aleluia Maria
Valdyr Veiga é príncipe, filho do Rei. Pleiadiano, tem um olhar sedutor, olha para todos com cara de que sempre tem alguém que o deseja. É sempre assediado, pelo menos assim se sente. Tem uma esposa que trabalha para um grande Guru, que freqüenta casas noturnas de homens e o casal costuma acompanhá-lo. Valdyr sempre vem com uma conversa mole que não se interessa por homens, mas que é muito assediado por eles. Oras, por que ele dá tanta bola?
A esposa de Valdyr havia lido que todos os nossos problemas físicos são resultados de uma situação astral emocional que acontece na vida da gente. Por exemplo: se um carro quebra, é por que as pessoas em volta estão com energia negativa. Se alguém esqueceu de trocar o óleo, é porque as pessoas por perto estavam tendo problemas. E assim por aí vai. Chato.

Katita Karol é cortesã, modelo e pertence à alta sociedade de sua cidade. Maquiadíssima, utiliza-se de quilos de maquiagem. É magérrima, loiríssima oxigenada e já foi miss da sua cidade chamada Rio Grande da Serra. Veste-se com roupas que adquire em liquidações e brechós. Sempre que alguém elogia o seu bom gosto no vestir, Katita complementa com um grande sorriso nos seus grossos lábios vermelhos: “... magina, eu só compro roupas em pontas de estoques, liquidações e brechós...”.
Ela não anda, não caminha, ela desfila, desliza. Lembra a bela do filme a Bela e a Fera. Faz com que tudo pareça que está numa passarela, com uma grande galera que a está aplaudindo, ela mesma diz que o chão é macio e escorregadio. Um dia, um morador ouviu essa conversa e irritado gritou: “... é escorregadio porquê é bosta de cachorro...”.
Quando Katita Karol cruza com um grupo de homens conversando pela rua, ela entra no meio deles e dança com o braço direito levantado e retira-se imediatamente, deixando os bofes emudecidos. E quando passa em frente a um Guarda Municipal negro, comenta pelo caminho: “Este misterioso homem negro me faz tremer de emoção - tesão - admiração e temor, com sua sabedoria transcendental e essência viril”.

Aleluia Maria é do interior, é rainha e está acostumada com o fogão à lenha. Faz leitura das labaredas do fogo e adora fazer ameaças, isso a faz sentir-se superior. Dizem que tem domínio sobre as salamandras que não a largam. Consegue tudo o que quer, só fazendo ameaças.


XVIII. Sabbath e as palmeiras imperiais
Finalmente chegou o grande dia: a meia noite de Sabbath, a festa de ano novo onde toda essa população de terráqueos e extra-terráqueos se encontra ali. Aí sim, é um auê.
O local escolhido foi uma clareira na mata, no caminho de Taquarussú. Lugar incrível, um espaço com palmeiras imperiais plantadas a mais de 100 anos formando um circulo. As copas das palmeiras se encontravam lá em cima e formavam mais uma clareira no centro, como um portal redondo de acesso ao espaço excedente. No chão uma forração gramada, bancos rústicos de madeira contornavam o grande laço mágico - físico - emocional, e todos se postaram lá. Nem todos os seres eram visíveis; muitos são transparentes do mundo extra-físico e de outras dimensões. E nem todos são clarividentes ou videntes para poder vê-los. Mas sempre havia um espaço entre um e outro, digamos entre os seres materiais, e isso delatava a presença de um ser invisível.
O objetivo principal desse encontro é a união para a louvação de um Deus, no outono e no inverno, para a Deusa da Fertilidade, no verão e primavera.
Os participantes fazem juramentos comuns de cultura, arte, fidelidade e respeito pela natureza e pelos homens e mulheres como um todo. Formam uma só família, aliás, nada tradicional. A cada 13 pessoas visíveis ou invisíveis formava-se um clã, deixando clara a vital importância de cada participante. A falta de qualquer membro era sentida e louvada. O líder era escolhido dentre os membros e qualquer um poderia sê-lo, desde que fosse: equilibrado, moderador, tivesse diplomacia, possuísse grande sensibilidade, paz e poder interior. E tivesse facilidade para canalizar a energia do grupo e a energia do cosmos, disponibilidade para dar início ou interromper a cada fase de um desses seculares rituais.


XIX. Os clãs do Sabbath, alimentos e ritos
Esse Sabbath geralmente ocorre na época da colheita. É especifico do lugar, tem características próprias influenciadas pelas diversas origens e espiritualidade de cada participante. Tem em sua essência a influência da geografia e até do clima local. É uma experiência espiritual intensa e sublime, permitindo o equilíbrio harmonioso com a energia da natureza representada pelas suas diversas forças: sol, chuva, ar, planeta terra, natureza, fogo e tantas outras.
Dependendo do clã se pode se lidar com orgias, encantamentos e até produção de poções misteriosas com objetivos diversos. Mas no geral, dançam e cantam de forma pura e espontânea.
Havia muitos reptilianos que se mostravam como tal e muito à vontade. De cores esverdeadas, amarronzadas com suas peles secas e escamadas, humanizados, chegavam andando verticalmente, de pé, nus, olhando para todos e cumprimentando a todos. Simpáticos. Algumas moçoilas olhavam para eles com curiosidades e interesses pela sua possível reprodução genética.
Bruxa Niágara, sempre no comando, dividia os participantes em vários grupos de 13 formando os chamados clãs: Rei Ruivo, Nossa Senhora da Conceição, uma Ninfa, Brutus, um patrício, um plebeu, o Embaixador Clódius, um bicheiro, um cafetão, uma bicha, um Deus Romano, Orixá Yemanja e o humano Daniel. Esse último ficou responsável pelo desenvolvimento do Ritual do Arco Celeste.
Todos se alimentam seguindo regras próprias de preparo, pois não se pode misturar carne com lácteos. As carnes são salgadas para aumentar a sua conservação e para remover os vestígios de sangue e impurezas gerais. São consumidos para o alimento somente os animais ruminantes e animais de casco fendido como bois, cabritos e ovelhas. Organiza-se antes uma cerimônia para a morte dos animais, pois terão que ter uma morte sem sofrimento. Não se utilizam coelhos, tartarugas e crocodilos. Bebe-se o vinho e se come os pães. Trata-se de celebrações pagãs, da passagem do inverno para a primavera, ou seja, do masculino para o feminino. Sendo assim, todos que passarem por baixo do arco-íris mudarão de sexo. Lógico que isso é uma ação no plano astral.


XX. O clã orgástico e orgiástico
Um outro clã, organizado pela Bruxa Niágara, agrupou: o Embaixador Romano Titus, um espírito desencarnado, Neusa Rosa, Preto Véio, Aghata Cristina, uma dançarina plêiade, um grey, uma serva, uma cortesã, um motorista, um guarda municipal, uma prostituta sagrada e uma professora do estado.
Esse clã ficou responsável pelo Ritual da Deusa da Fertilidade e ocorreu num bosque da Mata Atlântica, pois os bosques sãos os templos sagrados.
Usam a fruta romã símbolo do sangue menstrual e do mundo profano, leitoas e javalinas simbolizando as forças naturais. Esses animais são oferecidos para a bênção de uma boa colheita para a Deusa da Fertilidade, corporificando as forças da vida, da morte e do renascer, abarcando o mundo humano, animal vegetal, mineral e astral. Tem como objetivo uma vida nova, mantendo o universo em movimento: preservação, destruição e renovação da vida.
O Ritual da Deusa-Mãe lida com o nascimento que chega para a luz. O casamento quando se une dá a junção físico-emocional e a morte que cria a outra junção, misturando as cinzas dos casais que foram cremados. Quando se morre, volta-se para o seio da Mãe-Terra.
A cerimônia resulta em festas orgásticas, orgiástica e tem a sexualidade como fonte de vida. Casais copulam no bosque, homens mantêm relações sexuais com leitoas e masturbam-se. Seus semens ejaculados e espirrados em direção ao chão de terra são absorvidos: ativam e alimentam a fecundidade, englobando o aspecto feminino e a mutabilidade da lua, tendo a lua crescente como símbolo da mulher.
Ao final cultuam Deuses e Deusas, o masculino e feminino igualmente. Desenvolvem habilidades mágicas e metafísicas férteis, trazem abundância aos campos cultivados, aos animais e aos grupos familiares. A mulher é o campo a ser semeado e o homem dissemina a sua semente na terra. Afinal o homem tem a razão e a mulher a espiritualidade. As associações, da fertilidade da terra com o poder do sangrar sagrado das mulheres e o sêmen sagrado masculino, exibem o poder de homens e mulheres para a continuidade da vida e alimentação da fertilidade.


XXI. Ritual Deus Absoluto
A Bruxa Niágara formou o outro clã: um reptiliano, uma rainha Fellinesca, uma princesa, uma cortesã, uma dançarina de funk, uma escrava, Fátima Bruno, Nicolinha Anóia, uma taróloga, uma clarividente e uma vidente, Samira Aghata e Mãe Nora.
Niágara insistia em afirmar que formava os grupos sem critérios e bem antes que alguém lhe fizesse alguma pergunta tipo: por que tantas que enxergam o invisível? Ou por que tantos representantes do sexo feminino. Esse clã ficou responsável pelo Ritual Deus Absoluto.
Partindo da premissa que o Absoluto é a razão. E a lei é resultado da razão criando a regra da nossa liberdade, então Deus é razão e liberdade a partir de assuntos discutidos por interessados numa sociedade consciente e esclarecida.
Esse Ritual nos proporciona a socialização e união através de uma ciranda de seres, que giram num só rito e num só ritmo composto por músicas - cantos - gritos - prazeres indescritíveis, numa só direção de energia e pulsação.
É a absorção da energia cósmica absoluta que nos dá a vida, que nos faz levantarmos para trabalharmos e atuarmos na elaboração de uma sociedade heterogênea constituída por seres visíveis e invisíveis, mortos e vivos em ambientes construídos pelo homem para sua sobrevivência e conforto como cidades ou vilas.
É uma forma de gratidão a Deus com a proximidade de parentes, amigos, vizinhos, colegas de trabalho e muitos invisíveis. Através de orações a gratidão é expressada por idéias e planos para o progresso da nossa vida. Recebe-se orientação divina na realização de melhorias naturais, livre de calamidades públicas ou individuais no rumo à prosperidade. Forma-se uma grande ceia vegetariana, já que este ritual se refere a todos os seres vivos, sendo excluída a alimentação de animais, aves ou peixes. Ora-se em pé, em volta da uma grande mesa formada por pratos de alimentos feitos por ingredientes proporcionados pela natureza. São feitas oferendas expressando a gratidão e fortalecendo a energia da oração, para trazer melhores resultados e bem estar para todos os participantes: segurança, saúde, felicidade, riqueza, tanto para a vida humana como para os animais aqui existentes, para a vida material e vida espiritual. Tudo através do amor e dos Espíritos de Luz, para que continuem nos acompanhando e nos fortalecendo.


XXII. Ritual das Divindades Meteorológicas: Luz da Lua e do Sol
O próximo clã teve a seguinte conformidade: o humano Arcanjo, Mathilde Mazte, Cacilda Rentill, Valentina Rotha, um transformer (masculino), uma Miss, Carmen Miranda, Nilvinha Jóia, Ticinha Nóia, Roberta Maria Delta, Marilyn Monroe, Wanderléia, Carmen (da Casa).
Ficou esse grupo responsável pelo Ritual Deus da Luz da Lua e do Sol. A Lua, satélite natural do planeta Terra que nos dá luz da noite e o Sol, estrela central do sistema solar que nos dá a luz do dia.
Este ritual trata da adoração destas Divindades Meteorológicas, que nos acorda e nos faz adormecer. O ritual tem como objetivo ampliar a sabedoria e vencer os medos da vida.
Duas bruxas nuas invocam os poderes da Lua. Uma carrega uma varinha e a outra um punhal, representando o falo.
Um terceiro bruxo se colocava no centro delas, carregando um cálice com vinho que representa o útero e o sangue menstrual.
Os outros participantes carregam flores girassóis, que sempre estão voltadas em direção ao Sol.
Todos comem milho cozido e curau, alimentos derivados do milho que é produto do Sol, preparados pelas cozinheiras do Rei.
Somos todos filhos do Sol, que domina com sua luz o sistema planetário que inclui a Terra. Devido à sua energia eletromagnética, ele comporta toda a vida na Terra.
E todo o alimento vegetal utiliza de sua energia, para seu crescimento e para nossa sobrevivência.
São forças soberanas da iluminação, coragem, sabedoria que nos defendem de todas as aflições que sejam.


XXIII. Ritual de Gaia e o sono dos justos!
E por fim o ultimo clã: Valdyr Veiga, o príncipe Charles, um Guru, Katita Karol, uma cortesã, uma modelo, a Bela da Bela e a Fera e a Fera da Bela e a Fera, Aleluia Maria, a Rainha, um silfo, uma salamandra do fogo, um espírito desencarnado, um gnomo, um duende e uma ninfa.
O grupo ficou responsável pelo ritual do Planeta Terra, onde se obtêm e capturam as forças naturais divinas, formando uma comunicação da nossa mente com o subconsciente. Com isto entrarmos e canalizarmos toda a nossa energia ao planeta Terra com pequenos punhados de terra nas mãos que entregamos a Gaia. Agradecemos o louvor por estarmos aqui, vivos e do qual assentamos os nossos pés, o nosso corpo, a nossa vida material, o nosso ânima, o nosso espírito, a essência da nossa vida incorpórea, o nosso sopro de vida, a nossa alma. Pois Deus fez da terra com água o nosso corpo de barro e nos soprou, dando-nos a vida.
Comungamos assim com o elemento terra, para que receba toda a nossa gratidão de tudo que ela nos oferece. Gaia, a Deusa Terra, a Mãe Terra nascida do caos, filha do cosmos.
Este Ritual é uma forma sagrada de conexão com a natureza e o cosmos. É celebrado através de danças coletivas, músicas, gritos, flores e ervas ... de banhos de lama, que grudam e secam nos corpos acrescentando diversos tipos de musgos que são grudados, criando assim verdadeiras formas semi-humanas horripilantes. Tudo se reúne num só grupo tribal conectando a celebração e os aspectos coletivos transcendentais da vida que pulsa com Gaia.
Quando o ponto de conexão e sociabilidade entre os seus seres se funde através da ressonância de afetos, de vivência e experimentação da vida formam uma tribo genuína e sem imposições. Num ritual pagão pulsante, num ritual tribal planetário e extra-planetário, arcaico e de selvageria tribal dançando e celebrando coletivamente, numa só harmonia e subversão de valores de um comportamento caótico, ordenação e desordenação de elementos de consciência e inconsciência, simplicidade, dinamismo e pureza.

Depois de todos esses rituais, a população dormiu o sono dos justos!
Lothar Santos, maio 2011






Glossário - Roma é Aqui


Administrador: pessoa que rege com autoridade, comanda, governa, dirige qualquer organização social e/ou comercial.

Abdução: é o ato de ser retirado por uma luz através de uma espaçonave ou OVNI, e levado para lugares desconhecidos, sem vontade própria, por Extra-Terrestres. As vitimas sofrem diversos tipos de exames médicos para a retirada de material genético: sangue, sêmen, saliva, lagrimas e outros, tendo como objetivo experiências desconhecidas por humanos. Muitas mulheres afirmam terem tido relações sexuais com Extra-Terrestres consentidos ou não, e são mães de filhos de ETs. Muitos abduzidos consideram uma experiência agradável, apavorante ou transformadora.

Absoluto: principio de causa de tudo que existe, noção vazia do sentido, um circulo sem fim, o supra, essência do humano. Deus.

A Bela e a Fera: famoso conto francês publicado por Gabrielle-Suzanne Barbot, Dama de Villeneuve em 1740. Uma jovem se apaixona por um homem com cara de fera e é transportada ao seu castelo por uma energia indescritível de amor.

Adoração ao Sol: o Sol que é uma estrela e sempre foi motivo de cerimônia elaborada pelo homem. Pois é o Deus que nos dá a luz, o calor e está relacionado diretamente com a agricultura. Os filhos do Sol são filhos de virgens que os deixam à beira de rios sagrados, sendo esses considerados Semi-Deuses. Ao crescerem libertarão, de forma miraculosa, os povos de suas mazelas políticas e religiosas.

Água: um dos 4 elementos que compõe a Terra (água, terra, fogo e ar). O espírito que o representa na natureza são as Ondinas e Sereias que têm controle total sobre as águas. A água é o símbolo sagrado da maioria das religiões. Possuidora de grande misticismo, tem poderes especiais e representa a Grande Deusa. A água da chuva, além de nos alimentar, é a nossa comunicação com o Divino.

Água Diamante: trata-se de uma água resultante de pesquisas que se servem da ciência dos números e da música, transformado-a num produto que contem altas energias. Ao ser ingerida deve-se verbalizar os desejos e conflitos, que serão carimbados no universo e resolvidos. Considerada como o produto de comunicação entre o homem e Deus.

Águia da Mata: ave que representa força, a grandeza e a majestade. Foi muito usada em brasões de exércitos, figurando nos estandartes de imperadores e até de presidentes de sociedades ditatoriais representando o poder. Na simbologia cristã aparece como possível símbolo da ressurreição e o triunfo de Jesus Cristo. Foi também o símbolo da alma humana, o símbolo das artes. Chama-se de águia o homem muito perspicaz, penetrante, que vê longe, superior em inteligência. Representava também Zeus, o rei dos deuses na mitologia grega.

Águas Planetárias: são as águas armazenadas nos diversos planetas, que alimentam os seres existentes. Durante períodos de grandes chuvas, as águas se interligam criando uma só rede em sua horizontalidade e verticalidade em comunicação com o Divino.

Alma: é o sopro, a existência além da matéria, a energia divina. É o que dá movimento, que está vivo, que anima, é animado. Sobrevive à morte do corpo, sendo o seu destino celestial ou o tormento eterno. Foi o sopro de Deus que deu a vida ao homem, criando a nossa alma.

Animais de Casco Fendido: são mamíferos, bois, cabritos, ovelhas, que se alimentam de vegetais. Possuem o casco dos pés fendido, ou seja, mantém um corte no centro de cada casco que os separa do mundo exterior e material. Estão acima da terra, do mundo exterior. São mansos, inofensivos e tímidos.

Animais Ruminantes: são mamíferos, bois, cabritos, ovelhas que se alimentam de vegetais, que recolhem com a língua cortando o alimento no pasto e é rapidamente deglutido. Em seguida as bactérias se encarregam de quebrar as fibras dos vegetais, que volta para a boca para ser mastigado. Então é novamente deglutido para o término da digestão. São mansos, inofensivos e tímidos.

Anjo: criatura celestial superior aos homens, mensageiro de Deus. É representado com asas de pássaros e auréola. Dependendo da religião tem outras representações, outras denominações e podem ser bons ou maus.

Anima: termo em latim que significa alma, principio que dá movimento ao que está vivo.

Aparelho: corpo humano utilizado apenas como carne para encosto de desencarnados, que por qualquer motivo decidem não partir e resolvem ficar por aqui encostado em alguém. O chamado aparelho (ou cavalo) significa que algum espírito, com boas intenções ou às vezes más, queira entrar em contato com alguém por aqui. Usa-o como encosto, utilizando suas qualidades físicas, como voz e gestos, para elaborar a comunicação de seu interesse com os vivos. Geralmente está de comum acordo com o interessado, ou seja, encosto e encostado. O escolhido também pode agir como canalizador das falas e comunicações de um espírito de luz. Age também como vampiros, que absorvem a nossa energia vital.

Apocalipse: revelação de escritas divinas referentes ao fim do mundo. Tragédia, fim dos tempos. Citado na Bíblia Sagrada. Um verdadeiro espetáculo sagrado, infelizmente destrutivo.

Ar: um dos quatro elementos que compões a Terra (água, terra, fogo e ar). O espírito que o representa na natureza é Silfo, que tem controle total sobre o ar. O ar é o símbolo sagrado de algumas religiões, tem poderes especiais, representa o Grande-Deus. O ar traz o equilíbrio entre o ativo e o passivo (fogo e água), herda do fogo o calor e da água a umidade. É o elemento mais ligado ao espiritual.

Arco-Iris: conhecido como Arco-Celeste, Arco-da-Aliança, Arco-da-Chuva, Arco-da-Velha. É um fenômeno óptico meteorológico, que separa a luz do sol, penetrado nas gotas de chuva causando brilho colorido em forma de listas. Cria uma ilusão óptica em forma de semi-circulo, contínuo, multicolorido. É um rastro deixado pela Deusa Grega Íris, quando atravessa os céus como mensageira. Símbolo da aliança entre Deus e o homem e todos os seres de carne da terra. O Arco-Íris é bandeira do movimento homossexual mundial. Dizem que existe um caldeirão cheio de ouro em uma de suas pontas do Arco-Íris. No Jeje-Mahin, o Arco-Íris é representado por uma serpente e tem Dan, como Vodum.  E pelos Yorubás é o Orixá Oxumaré. Dizem ainda, que quem passar por baixo do Arco-Íris mudará de sexo.

Arrebatamento: trata-se do resgate a ser feito durante a volta de Jesus Cristo aos que deverão ser salvos para o Reino dos Céus. Serão salvos os que acreditam na palavra de Jesus e mantenham um comportamento de acordo com as leis cristãs, cada um será retirado por uma nuvem que será formada a seus pés para serem levados daqui. Aos que ficarem na Terra, viverão o grande caos que ocorrerá durante 7 anos, muitos serão devorados por gafanhotos gigantes. Mulheres grávidas serão carregadas por anjos a lugares seguros, com seres que as aguardarão para protegê-las. Mas a palavra de Jesus é ampla e aberta, está escrita na mente, no espírito de cada um que tem uma relação natural e franca com a sociedade e com a vida sem dogmas ultrapassados.

Astrofísicos: especialistas em estudos relativos à constituição física e química dos astros.

Astro-Sol: estrela central do sistema solar, onde todos os corpos giram ao seu redor. É a principal fonte de energia da Terra e a nossa vida depende dessa estrela.

Auê: evento, acontecimento, briga confusão. Gíria utilizada para grandes acontecimentos, que podem ser bons ou ruins, depende da colocação e do ocorrido.


Bahia: uma das 27 unidades federativas do Brasil. O estado da Bahia é formado por uma miscigenação étnico-cultural proveniente de brancos europeus, negros e indígenas que resultou em variações religiosas e diversidades culturais e étnicas de grande significado. A Bahia é um local de grande misticismo e sincretismo, tendo o catolicismo e os ritos africanos como religiões majoritárias.

Bar: espaço geralmente comercial. Possui balcão, bancos ou cadeiras, mesas, nos quais pessoas de pé ou sentadas consomem bebidas e iguarias.

Bela (da Bela e a Fera): personagem do conto francês de autoria de Gabrielle-Suzanne Barbot. Uma garota é levada por uma energia até o castelo de um homem com cara de fera, do qual a jovem se sente atraída e apaixonada.

Bem Patrimonial Cultural: informação que pode ser material ou intangível reconhecida como um item, um bem patrimonial.

Benin: República do Benin é um país dentro do Continente Africano. Fez parte da chamada Costa dos Escravos, dos quais negros eram capturados e vendidos ao Brasil. Dhaomey era seu antigo nome. Apesar de ter várias religiões, o Vodun é praticado dentro do chamado Jeje-Mehin, religião trazida ao Brasil e praticada em varias cidades como Cachoeira-BA, Rio de Janeiro-RJ e Santo André-SP. Esta última possui uma casa reconhecida como patrimônio cultural.

Bíblia Sagrada: texto religioso do Cristianismo composto do Velho Testamento e Novo Testamento.
O primeiro é baseado na Torá Judaica e o segundo em alguns dos Evangelhos dos Apóstolos de Cristo. Alguns textos dos Evangelhos foram suprimidos e modificados de acordo com o momento político da Igreja Católica Romana, cuja sede Roma era a capital dos Estados Papais.

Bicha: termo pejorativo para homens que gostam de homens, homossexual, boiola, sodomita, veado.

Bicheiros: denominação atribuída a homens que vendem o jogo do bicho - jogo criado no final do século XIX na cidade do Rio de Janeiro, que tem figuras de animais como apostas. O bicheiro possui características próprias no modo de se vestir. Utiliza correntes no pescoço, anéis, roupas extravagantes e coloridas, caras e gestos de canastrões, vulgares e cafajestes. É dado a libações, segundo uma visão do imaginário popular.

Bofe: homem. Na gíria utilizada por homossexuais, refere-se a namorados e maridos, deles ou de amigas.

Bosque: formação florestal com árvores distantes umas das outras, sem cobertura continua.

Brutus: antigo codinome utilizado pelos Romanos. Usado como expressão artística por Shakespeare, no qual César proclama durante seu assassinato: “Até tu, Brutus, meu filho”.

Bruxas: mulheres com fama de feias. Possuem uma grande pinta no nariz, piam como aves e dão grandes gargalhadas, assustando a todos. Preparam poções para curas e conquistas amorosas. E cobram, pois conhecem segredos da vida e da morte como ninguém. Numa visão mais atualizada, Bruxas são mulheres bonitas, gostosas, sedutoras que manipulam os homens e se utilizam deles para obter o que desejam, incluindo dinheiro e poder.

Buenos Aires: capital da Argentina, grande metrópole famosa por sua arquitetura, cultura e urbanismo. Foi uma das primeiras cidades mundiais a ter linhas de metrô, no começo do século XX. Apesar de ser sido fundada pela Coroa Espanhola, ela se desenvolveu graças à maciça onda de imigrantes europeus que lá aportaram a partir do século XIX, e que deram a ela uma face européia impar nas 3 Américas.

Bullying: agressões físicas ou verbais morais, praticadas por alguém, de forma sistemática contra outrem, geralmente sempre a mesma pessoa. Brincadeira de mau gosto, humilhação pública, zombaria que causa incomodo a alguém.


Casa de Carmen: famosa casa de Umbanda. Tem como Mãe de Santo, uma mulher de grande personalidade que recebe como entidade uma cigana.

Casa do Couro: casa noturna de lazeres eróticos, instalada numa antiga delegacia, que inclui presídio e solitária. Um exemplo de projeto da década de 1930, preservada como bem de interesse cultural enquanto construção arquitetônica e histórica.

Cachoeira: corrente de água que despenca de uma determinada altura, levantando jatos de água, causando bolhas de água, jorrando golfadas e lufadas. Como os rios, podem ser utilizadas por religiosos do Candomblé em seus rituais. Estes são chamados de ebós para a Rainha da Água Doce (dos rios e cachoeiras) e Oxum, conhecido por influenciar nosso comportamento.

Cafetões: homens que exploram mulheres prostitutas. Geralmente são amantes de várias mulheres que lhe dão dinheiro, fazem ainda o papel de protegê-las, estando sempre por perto delas. Carregam qualidades de grandes canastrões para atraí-las.

Cambuci: fruta de verão, típica da Mata Atlântica, em formato ovóide-romboidal, levemente achatado parecido com os potes indígenas, por isso o nome de origem indígena. Sua polpa é carnosa e doce-acidulosa e suculenta. Durante os Festivais do Cambuci, a fruta é utilizada em várias receitas como doces, salgados e bebidas. Em seu uso tradicional são utilizados na cachaça, deixando curtir até transformar a bebida em suave e adocicada licorosa, dependendo ainda de outros ingredientes que se costuma acrescentar. Como se trata de uma fruta em processo de extinção, há necessidade urgente de se providenciar programas no sentido de preservá-lo, desenvolvendo o seu replantio e uso restrito.

Caos: desorganização, confusão, desordem, bagunça. Gaia a Deusa da Terra, a Mãe-Terra é filha do Caos, porque no principio surgiu o Caos e do Caos nasceu Gaia. 

Capetas: na tradição judaico-cristã é o simbolo do mal, e foi um anjo querubim responsável pela guarda celestial. Foi expulso dos Céus por ter criado uma rebelião de anjos contra Deus, com o intuito de tomar-lhe o trono. Popularmente conhecido com a cor vermelha, feições humanas, orelhas pontudas e chifres, rabo pontiagudo e um tridente na mão. É representado de várias formas e explicações dependendo da religião.
Conhecido como Exú na Umbanda, é um Orixá respeitado que representa a comunicação entre o o homem e as divindades. É o primeiro a ser chamado num rito umbandístico.

Carmen Miranda: cantora e atriz (1909-1955) de origem portuguesa, radicada no Brasil. Representa um dos ícones gays, com muito sucesso nos Estados Unidos. Foi uma das precursoras do Tropicalismo, movimento cultural ocorrido no Brasil.

Casa de Umbanda: espaço que reúne membros para prática da crença e cultura religiosa de origem afro-brasileira. Utiliza invocações espirituais, tem os Orixás e outras figuras desencarnadas de Índios a Pretos Veios, como elementos de referências para a comunicação entre o físico e o extra-físico.

Casa Liláz: sobradão em alvenaria, pintada de liláz, com piscina. Construção característica dos anos de 1970.

Castelinho: edificação assobradada e construída sobre um morro, com projeto de origem inglesa, tendo destaque para o material construtivo em madeira.

Ceia: refeição da noite. A ceia mais conhecida foi a última Ceia do Senhor, na qual Jesus Cristo e seus discípulos o acompanhavam. Durante o jantar, ele apanhou o pão, agradeceu a Deus e partiu o pão. Pronunciando “este é o meu corpo”, oferecendo assim seu corpo ao sacrifício para nos salvar.

Centelhas: partículas luminosas que se desprendem de um corpo incandescente, chispas, fagulhas, fulgor rápido, lampejo, brilhos cintilantes. Quando isso acontece, significa que Salamandras estão por perto.

Cerimônia: uma manifestação individual ou em grupo. Celebrando, venerando algo tangível ou intangível. De caráter sagrado ou profano. Criando formalidades ritualísticas muito utilizadas nesse lugar nos dias de hoje.

Chifres Brancos: eixos de simetria dupla, oco por dentro em cada um deles. De grandes proporções, finalizados em pontas, para defesa de animais que os mantém em suas cabeças. Tem como material a salimanita, em massas discóides ocas. Podem ser brancos, pretos ou outros tons mais acinzentados.

Chispas Divinas: fulgor rápido, lampejos cintilantes. No caso representam fagulhas do DNA de Deus, presentes no ser humano que é parte de Deus.

Chuva: acontecimento atmosférico, formado por gotas de água, condensação do vapor de água na atmosfera, tudo que cai. Chuva de gelo, chuva de pedra. Até chuva de canivete segundo a crença popular.

Ciranda: de origem portuguesa, influenciada por mouros, sírios e libaneses. É um tipo de dança e musica típica do Nordeste brasileiro. Inicialmente praticado por mulheres de pescadores, enquanto aguardavam a volta de seus maridos que chegavam do mar. Forma-se uma grande roda nas praias ou em praças, com mulheres dançando e cantando em sentido anti-horário, ao ritmo lento e repetitivo. De mãos dadas, como que imitando as ondas do mar, a roda vai-se abrindo e todos vão entrando, aumentando assim de tamanho.

Clarividente: pessoa que vê além do físico, que consegue enxergar o espaço excedente. Vê almas, obsessores, espíritos desencarnados. Faz uma leitura e esclarece o que acontece do lado de lá, consultando interessados.

Clinica de Emagrecimento: local onde pessoas recebem orientação médica para o tratamento de emagrecimento, submetendo-se a dietas e exercícios.

Cobras: designação popular dos ofídios, venenosos ou não. Possuem olhos imóveis e a língua delgada. Em muitas ocasiões é a representação do mal. Pessoa maldosa.

Coliseu: ruína existente de um antigo Anfiteatro de Roma, onde homens eram jogados aos leões com grande torcida popular. Lógico, a favor dos leões.

Comunidade: grupos de pessoas que mantém o mesmo ideal de comportamento e conceito de vida. Baseado na espontaneidade, vivendo numa determinada área, dividindo todos os seus afazeres e obtidos financeiros. Organização grupal típica de jovens que viveram na década de 1960. Mantinham a liberdade de escolha de companhia e escolha estética, tendo a flor como símbolo do amor. Vestiam-se muitas vezes com roupas indianas, e acima de tudo se espelhavam na liberdade sexual.

Conselho de Preservação Universal: órgão que reconhece o patrimônio cultural universal.

Corte: pessoas que cercam um soberano.

Cortesãs: mulheres dissolutas ou devassas. Vivem luxuosamente em castelos e palácios fazendo parte de uma Corte.

Cosmos: denominação do universo organizado, ordenado. Espaço que mantém o conjunto de tudo o que existe. Planetas, estrelas, astros, galáxias, toda a matéria disseminada no espaço. Universo.

Cozinheiras: são várias as mulheres (e homens) do lugar que elaboram refeições que vão da gastronomia macrobiótica à francesa. Sendo essa diversidade local resultado de comportamentos relativos às suas origens, vidas passadas, religiões e conceitos variados de vida. Agem como alquimistas gastronômicas.


Dançarinas: mulheres que se exibem em publico através de movimentos físicos, artísticos, harmonizando-se com um fundo musical.

Dançarinas de Funk: mulheres que se exibem em público, através de movimentos físicos artísticos erotizados e obscenos. Insinuando relações sexuais em bailes nos subúrbios em favelas do Rio de Janeiro, fazem torneios dançantes com moças e rapazes.
O Funk é uma expressão musical sincopada, considerada um movimento cultural e musical de caráter popular. São músicas com batidas rápidas feitas com humor e com a participação de moradores de comunidades carentes. Trata do cotidiano dos frequentadores e aborda a violência, a pobreza, o dia a dia dessas comunidades. O Funk é alvo de ataques e preconceitos e transgride a lei do silêncio, devido à altura do som. Usa letras de duplo sentido com conotações eróticas, sensualizadas e vulgares, voltados ao crime, ao tráfico de droga e às feiras de carros usados (roubados). Seus bailes são divulgados em rádios comunitários e realizados por traficantes. Atraem cada vez mais outras classes sociais e com isto novos consumidores de drogas nos morros. O Funk tem origem afro-americana enraizada em tradições musicais dos: soulmusics, spirituals, cantos de trabalho, canções de louvor, gospel, blues e até o jazz e soul jazz, se adequando à musicalidade e letras brasileiras.

Deus: ser infinito, criador do Universo, princípio supremo de explicação da existência humana, da ordem e da razão universal. Absoluto.

Deusa: é nela que o ser humano em geral deposita todos os seus padrões emocionais, todos os sentimentos de paixão, de sexualidade, de desejos de seus impulsos. Cada uma das Deusas está representada em uma (ou mais de uma) das mulheres de nossas relações. E dentre outras qualidades, representa também a fertilidade.

Deusa-Mãe: é a nossa Mãe, a Mãe de todos os homens. Causadora da criação e da destruição através de tragédias da natureza, pois ela é a invenção de tudo que vivemos. É a Mãe-Terra, aquela que retornamos ao seu seio depois de morrermos.

Deuses Romanos: são vários os Deuses da mitologia romana. Cada qual tendo uma representação relacionada à natureza, às qualidades e defeitos (amor, guerra ...). Tem o princípio supremo da natureza aos homens. Cada Deus é a personificação masculina ou feminina, onde se atribuem influências especiais benéficas ou maléficas.

Deusa-Terra: a Deusa que é responsável pelo nosso planeta Terra. Causadora da continuidade da vida, dos homens da nossa fertilidade, da fertilidade da natureza.

Divindades-Planetas: foi um antigo costume, denominar cada um dos planetas com nomes de divindades.

DNA: são substâncias orgânicas, como fitas enroladas, que contem os códigos para a fabricação das proteínas do organismo humano. Determinam todas as características genéticas do indivíduo como cor de olhos, cabelos, pele, altura. Se esticadas medem cerca de 2 metros de comprimento cada uma, enroladas formam estruturas denominadas cromossomos.

Dragão: único animal existente no Horóscopo Chinês que não existe. Faz parte do imaginário asiático, não passa de uma fantasia humana, mas que simboliza vários elementos da natureza. Animal que aparece em várias culturas étnicas. Descrito e desenhado com calda de serpente, garras e asas, solta fogo pela boca. Habita fundos de cavernas ou até porões de castelos. Protetor de um patrimônio ou de uma pessoa. Simboliza o mal, uma pessoa de má índole, mulher feia, transexual em fase de transformação para o feminino.

Dimensão: uma das dimensões de uma grandeza. Podendo estar numa outra dimensão, utilizado para outro espaço tempo além daqui.


Elementais: denominação dada aos espíritos que têm controle sobre os elementos da natureza. Cada um representa principalmente o Ar, a Água, o Fogo e a Terra. Seres pertencentes ao mundo invisível, além de outros elementos da floresta, das pedras das montanhas, etc.
Os representantes principais são: do Fogo, as Salamandras; da Água, as Ondinas e as Sereias; do Ar, os Silfos; da Terra, os Gnomos, os Duendes e as Ninfas.

Embaixadores Romanos: representantes diplomáticos do antigo Império Romano.

Energia Excedente: força que vai além do visível, do comum, do material.

Escova Progressiva: técnica utilizada para alisamento, diminuição e maciez de cabelos, ficando progressivamente nessas condições.

Escravas: mulheres sujeitas a um senhor como propriedade. Cativas, que não gozam de liberdade, presas que trabalham sem salário.

Espaço Excedente: espaço que vai além do visível, do comum do material, passa dos limites.

Espírito: alma, essência vital, sopro, anima. Vive de forma material da carne, ou imaterial de forma invisível. Pode ser encarnado ou desencarnado, prova com isso a existência de Deus.

Espírito Desencarnado: ser que deixou a carne humana e passou para o mundo espiritual ou invisível ou extra-físico. Morreu, perdeu os aspectos vitais. Muitas almas, muitos espíritos insistem e continuam vivendo de forma invisível aqui na Terra, são almas penadas. E nem percebem que já morreram ou que desencarnaram.

Espírito Encarnado: espírito materializado através da carne. Concretização, materialização de almas que vivem uma vida material aqui na Terra.

Espírito Santo: é Deus, pai de Jesus Cristo com a humana e Virgem Maria. É tudo que vem do céu, da luz e do fogo. Fala em voz masculina ou em voz feminina, pode aparecer como homem ou como mulher, pode falar através dos Profetas. Seus predicados são:  zelo, integridade, pureza, santidade e humildade.

Estado: divisão territorial brasileira. Unidade administrativa e política autônoma dos 27 Estados do Brasil.

Estadual: relativo a divisão territorial, ao Estado.

Estância Turística Ribeirão Pires: um dos 7 municípios que formam a Região do Grande ABC, da região metropolitana de São Paulo.

Estrelas: astros cintilantes da esfera celeste. Símbolo com 5 ou 6 pontas, que irradiam de um centro. À noite ajudam a iluminar a Terra juntamente com a Lua. Pessoas com brilho próprio, famosas.

Essência: é o ser das coisas, o que há de mais puro, a alma de cada um. O seu eu, o conteúdo principal. É o óleo, a natureza das coisas, existência, idéia principal, cerne de um ser, natureza de um ser.

Extra-Fisico: espaço além deste e de outros mundos, o que está fora do estado humano e da consciência não física.




Fera (da Bela e a Fera): personagem do conto francês, de autoria de Gabrielle-Suzanne Barbot. Sobre uma garota levada por uma energia indescritível até o castelo de um homem com cara de fera, do qual a jovem se sente atraída e apaixonada.

Festas Orgiásticas: pessoas que se reúnem numa solenidade comemorativa, para a prática de diversas formas de sexualidade em grupos, dos quais todos estão livres para realização de atos com total liberdade. Podem servir bebidas e comidas. Pode ser uma data de aniversário ou um culto pagão. Tem caráter de orgia, licenciosidade, bacanal.

Festas Orgásticas: pessoas praticantes das diversas formas da sexualidade durante um longo tempo para se chegar ao orgasmo, o momento do mais alto grau da excitação e do prazer. É o apogeu do gozo em grupo, durante uma orgia, um bacanal.

Fetiche: adoração ou culto de objetos materiais considerados encarnação de um espírito, ou possuidor de qualidades mágicas ou religiosas. Perversão que consiste em amar não a pessoa, mas uma parte dela ou objeto de seu uso.

Física: todas as qualidades exteriores, materiais, tangíveis do homem e de sua volta.

Fogo: um dos 4 elementos que compões a Terra (água, terra, fogo e ar). O espírito que o representa na natureza é a Salamandra, que tem controle total sobre o fogo. O fogo, símbolo sagrado da maioria das religiões, representa o calor e a expansão assim como o Grande-Deus-Pai acompanhado de um bastão. A luz vem do fogo.
Presentes no Inferno, o fogo representa o cenário para a presença de desencarnados que viveram situações de falta de pagamentos, por dívidas físicas ou pecados variados. Por isso recebem punições que podem ser eternas ou temporárias.
É a ação simultânea de calor e luz, resultado de uma combustão de materiais inflamáveis que se queimam.

Funcionário Público: servidor público que mantém vínculo de trabalho em entidades governamentais (municipais, estaduais ou federal). Seu pagamento sai da arrecadação publica, defende o serviço público e tem obrigações com a cidade e com a população. Exerce cargo ou função.


Gaia: nome da grande Deusa, com uma vida muito atribulada, vários homens e muitos filhos. A Deusa da Terra, a Mãe-Terra é filha do Caos, porque no principio surgiu o Caos e do Caos nasceu Gaia. Mãe dos andróginos, seres com quatro pernas e quatro braços, duas cabeças e presos pela coluna com órgãos genitais masculinos e femininos.

Galera: público, pessoas, conjunto de ouvintes ou participantes de um evento. Termo muito utilizado por artistas em suas apresentações ao se referir aos seus fãs, ao seu público.

Galáxia: grande conjunto de formas astronômicas como estrelas, planetas, poeira cósmica, gás, que aparece no cosmos.

Greys: extra-terrestres que habitam um sistema estelar formado por duas estrelas localizadas na Constelação Reticulum. Praticam a abdução de terráqueos (considerados excelentes geneticistas), para recolhimento de material biológico como sangue, sêmen, muco para experiências genéticas. Porém representam perigo para os terráqueos, pela apropriação de material não consentida.

Guardas Municipais: denominação de funcionários públicos voltados à proteção de bens públicos, serviços e instalações das administrações municipais. São forças locais que atuam na segurança de seu patrimônio.

Guru: trata-se de um Guia que tem conhecimentos sagrados dentro de várias religiões como o Budismo, o Hinduísmo. Alguém que tenha seguidores.


Hortência: os ingleses sempre tiveram muito gosto por jardins, sendo uma prática bastante doméstica nos finais de semana em suas casas. A hortência foi trazida no século XIX neste lugar por ingleses, que vieram construir a ferrovia. Ela chegou à Europa no final do século XVIII, vinda da China e Japão. Foi intgroduzida no Brasil pela Família Real Portuguesa, no começo do século XIX. Subarbusto constituído de flores brancas, azuis, lilás e vários tons de rosa. O nome foi dado a Rainha Hortense Lepante, cunhada de Napoleão Bonaparte. Flor considerada venenosa para os homens e os animais.

Hostes Angelicais: chusmas, como fagulhas incandescentes de grande quantidade, deixada por anjos durante suas passagens próximas dos homens.


Incorpórea: que não tem corpo, imaterial, impalpável, incorporal.

Inverno: estação do ano, tempo frio, estação de chuvas ou seca (conforme o lugar).

Império Romano: denominação de um grande conjunto de territórios apropriados por Imperadores Romanos. Representa riqueza, poder e domínio através de leis que organizaram. Uma grande experiência para o homem de vida moderna, como referência de estudos e exemplos.


Jacobina: cidade localizada na Bahia, conhecida como Cidade do Ouro. Foi muito procurada por bandeirantes paulistas, no final do século XVII, que lá íam atrás de ouro. Este metal nobre é até hoje, sua principal fonte de renda, extração e comércio. A sede municipal foi elevada à categoria de cidade pela Lei Provincial n.º 2.049, de 28 de julho de 1880, com o título de "Agrícola Cidade de Santo Antônio de Jacobina". O Município compreende sete distritos: Jacobina (sede), Caatinga do Moura, Itaitú, Itapeipú, Junco, Paraíso e Lages do Batata.

Jacaré: tipo de réptil de tamanho grande que se arrasta. Crocodiliano da família do oligatorídeos. Corpo coberto com pele seca, não mucosa, com escudos e membros com 5 dedos adaptados para correr, rastejar ou trepar. Possui esqueleto ossificado.

Jeje: dialeto africano, que foi falado no Brasil com a chegada de negros escravizados do Reino do Dhaomey, atual país africano Benin.

Jeje-Mahin: Trata-se de uma religião parte do Candomblé, de origem Africana, mais propriamente do Dhaomey, atual Benin. Foi trazida ao Brasil através de negros, seqüestrados e escravizados, para trabalharem para os Senhores de Engenho de Açúcar e Fazendas de Café. Quando os caçadores de escravos foram para a África, iam atrás do povo Yorubá. Mas acabaram preferindo os Dhaomeanos, que chegaram ao Brasil em meados do século XVII.
Cultuam divindades consideradas ricas do âmbito cultural de elevada mitologia Fon, denominadas Voduns, que equivalem aos Orixás do Candomblé. Seus membros afirmam que todo o ser humano tem um Vodum que significa Espírito Divinizado, considerado por muitos como um Anjo da Guarda. Esses conceitos religiosos foram preservados aqui através da tradição oral. E tem como características a adoração às árvores, à água, à mina de água. Dentre os vários Voduns, podemos destacar os seguintes:
- Lissá: masculino, co-responsável pela criação.
- Gu: dos metais, guerra, fogo, tecnologia.
- Dan: riqueza representado pela Serpente do Arco-Íris.
- Legba: representa a sexualidade.
- Aziri: águas doces.

Jerusalém: Cidade localizada nas Montanhas Judéias entre o Mar Mediterrâneo e ao norte do Mar Morto. Jerusalém é uma cidade moderna que cresce ao redor da antiga Cidade Santa dos judeus, cristãos e muçulmanos.
Sede do Templo de Salomão, destruído e reconstruído duas vezes (conhecido como 1º e 2º Templo). Do templo original salvaram-se suas muralhas de contenção, hoje chamadas de Muro das Lamentações.
No local do templo judaico, atualmente encontra-se a Mesquita de Omar, construída pelos islâmicos conquistadores.
Para o cristianismo foi palco de acontecimentos religiosos relacionados à entrada triunfal de Jesus Cristo. Juntamente com seus seguidores, para celebrar a festa da Páscoa Judaica, ele foi recebido e aclamado por uma multidão. Esse acontecimento histórico deu origem ao Domingo de Ramos, pois para saudar a chegada de Jesus, todos carregavam nas mãos ramos de oliveira (ou palmeiras). Ele chegou sentado num jumento, símbolo da humildade, isso ocorreu alguns dias antes de sua Paixão, Morte e Ressurreição.

Jesus Cristo: filho de Deus, a encarnação de Deus, segundo o cristianismo. É a figura central religiosa que veio a terra para salvar a humanidade. Foi crucificado, morto, sepultado e ressuscitou. Ajudou a delinear e nortear os rumos da civilização ocidental.
Judeu, filho de judeus, de biografia controversa graças à censura e modificação dos diversos Evangelhos (os aceitos e os banidos pela Igreja de Roma).
É considerado profeta por muitas religiões e teve formação espiritual com os judeus Essênios.


Largatixas: tipo de réptil pequeno, que se arrasta com dedos providos de lâminas transversais à deriva (adesivadas), que lhes permitem subir em paredes lisas e outras áreas. Para sua defesa, costuma soltar o rabo e se alguém tenta pegá-lo pelo rabo, ele cresce devido à célula totepotente. A lagartixa se alimenta de insetos, aranhas, escorpiões e baratas.

Lagartos: tipo de réptil de tamanho médio, que tem a língua dividida em duas partes esticáveis à frente para alimentação e ataques. Os lagartos serão os grandes ativadores dos bloqueios de nossa consciência, formando a grande força reptiliana, para que nos reflitamos a respeito da nossa escuridão interior.

Lei: norma ou conjunto de regras jurídicas estabelecidas por autoridades. Pode ser escrita (ou oral) enquanto procedimentos de organização das coisas desenvolvidas para, ou por, um grupo de pessoas.

Lua: corpo celeste que orbita o planeta Terra. A Lua marca as marés e influencia o crescimento das plantas aqui da Terra.
Foi visitado por humanos e não foi encontrado nada além de água e crateras. Sua superfície possui várias crateras de impacto, resultante de colisões por meteoros, asteróides e cometas. Tem água em estado sólido, água congelada. 
O símbolo da Lua aparece em várias situações religiosas, como nos pés das imagens de Nossa Senhora da Conceição, Nossa Senhora da Aparecida, além de outras religiões, pois a Lua crescente representa a feminilidade da mulher. 
É o planeta da maternidade, pois os ciclos lunares influenciam a gravidez, o parto. As ovulações ocorrem na Lua Cheia e as menstruações na Lua Nova.
Cabeleireiros também costumam utilizar dos ciclos da Lua para os cortes de cabelos de clientes, pois crescem saudáveis e não caem.
Diz-se que quando alguém está “com a cabeça na Lua”, significa que a pessoa está apaixonada, que é alienada, fora de uma determinada realidade ou desligada do ambiente a que pertence.

Lua Crescente: atributo ao sexo feminino. ma das fases da Lua e ocorre quando o ângulo Terra - Lua - Sol é aproximadamente reto, de modo que vemos apenas cerca da metade do disco lunar, no período em que a parte iluminada está em crescimento. No hemisfério norte, a metade direita do disco está iluminada, enquanto no hemisfério sul, a metade esquerda do disco ilumina-se durante esta fase.


Mãe-Terra: personificação da terra. A Deusa-Mãe está diretamente relacionada à natureza, foi a criadora das colinas e das montanhas além de ser a Grande Senhora dos Céus. A Senhora dos Deuses, Parteira dos Deuses. A Deusa-Mãe, foi uma das que modelou o homem em argila. No Cristianismo é Maria, maternal e protetora.

Magina (Imagina !!!): afirmação em gíria de admiração de forma negativa e pejorativa.  Retirada do termo imagina: “... magina, não fui eu ...”.

Mahin: linguagem sudanesa, falada no antigo Dhaomay, atual Benin. Foi trazida ao Brasil por negros escravizados.

Marylin Monroe: nome artistico de Norma Jeane Mortensen, atriz norte-americana, nascida (1º/06/1926) e falecida (5/08/1962) em Los Angeles. É uma das mais famosas estrelas de cinema de todos os tempos, um símbolo de sensualidade e um ícone de popularidade no século XX.

Manacá da Serra: árvore típica da Mata Atlântica brasileira, encontradas em densas florestas da encosta úmida da Serra do Mar. As flores surgem de novembro a fevereiro. Com flores intensas nas pontas dos galhos, isoladas ou em grupo de duas ou três que segue o processo: no primeiro dia cor branca, no segundo cor lilás, e roxa no terceiro dia. Por isso, encontramos na mesma árvore flores de diferentes cores.

Mata Atlântica: grande floresta que vai do Rio Grande do Sul até o Rio Grande do Norte. Constituída de um conjunto diversificado de fauna e flora como animais, plantas e bactérias incluindo fatores como água, sol, solo e vento que as processam. Todos relacionados entre si  no seu próprio ambiente natural, com homogeneidade. É uma floresta tropical ameaçada, com clima subtropical e tropical. É a inspiração do paraíso terrestre em processo de desmatamento e destruição.

Memória Celular: codificação de tudo que está presente no universo, através das células do corpo humano.

Miss: a tradução do termo inglês significa senhorita, moça. Título dado à beleza considerada universal, através de concurso a representantes de todos os países. Escolhidas por um júri que se inicia no Miss Cidade, Miss Estado, Miss de cada País e finalmente o Miss Universo.
Por enquanto não há representações de outros planetas, estrelas ou outros planos que possam ser consideradas representante de beleza universal ... e sim apenas representante da Terra, apesar do titulo se referir ao Universo. Mas esperamos que futuramente tenham representantes inclusive invisíveis.

Micro-Saia: curtíssima saia, que desce da cintura sobre as pernas, constituindo ou não uma peça independente e utilizada por mulheres.

Modelo: pessoa, cuja imagem serve para ser reproduzida em artes plásticas, imagens fotográficas, etc. Exemplo de idéia que possa ser seguida, ou exemplo de forma para construção de alguma coisa. Pessoa que desfila para vestuário em geral, podendo ser homem ou mulher.

Morcegos: mamíferos quirópteros cujos membros anteriores são transformados em asas e são os únicos mamíferos que voam. De alimentação variada, de acordo com espécie, são polinizadores de sementes na natureza. Possuem o sentido de ecolocalização, ou seja, orientação por ecos para busca de alimentos e comunicação. Vivem em comunidade, dividindo a alimentação entre todos. Somente três espécies se alimentam de sangue: são os hematófagos ou vampiros, que vivem na América Latina.
Pessoa que só sai de casa à noite e representa (cultural e simbolicamente) o ato do vampirismo. Tem como referência o Conde Drácula, que se alimentava de sangue e se transforma em morcego ao clarear da luz do dia.

Motoristas: profissional ou não profissional, responsável pela operação e manutenção de veículos. No caso são motoristas do serviço público, detentores de muitas informações políticas e outros assuntos em geral.

Monitor de Trilhas: homem ou mulher que exibe informações obtidas sobre determinado assunto. Acompanham pessoas de interesse como turistas, estudantes, esotéricos e outros grupos organizados.

Municipal: que se refere a um município e é uma de designação de origem romana. Trata-se de uma unidade de divisão territorial, administrativa e política, de determinados países. No caso brasileiro é uma divisão administrativa de territórios, independente dentro de um Estado.


Nacional: relativo a uma nação, a um país. Política administrativa e cultural relativa à uma nação autônoma, nacional.

Natureza: mundo visível. Todos os seres que existem e que nasceram na sua forma natural. Conjunto de tudo que existe no universo, nascido espontaneamente sem intervenção refletiva ou consciente.

Neblina: condensação que ocorre junto à superfície, causada pelo resfriamento do ar quente e úmido quando entra em contato com um solo frio ou superfície líquida. O ar quente perde calor para o solo frio ou para a água e se esfria, fazendo com que o vapor de água se condense.

Neblina Úmida: em regiões muito úmidas e frias, quando a água evaporada choca-se com o frio pode condensar-se, isto é, formar pequenas gotículas. Mas nem todo esse ar condensa-se, grande parte transforma-se em nuvens logo quando evaporam. Essa grande parte de nuvem acumula-se e aumenta, formando a neblina.

Nicolinha Anóia: princesa delicada, filha do Rei Ruivo e da cortesã Nora Anoia, criada na corte. Sente-se à vontade, gordinha, engraçada, risonha, servil, gosta de uma boa conversa. Anda de preto com sapatos de longas plataformas, gosta de um bom babado, frequentadora da Casa do Couro. É amiga de Ághata Christina e de Samira a Gata, as duas não se largam.

Ninfas: fadas sem asas, leves e delicadas, alvos da luxúria dos Sátiros. Conhecidas também como noivas e botões de rosa. Habitam os lagos, os riachos, os bosques, as florestas, montanhas.

Nossa Senhora da Imaculada Conceição: invocação de Maria, a virgem mãe de Jesus Cristo, cultuada em Portugal com a coroa de rainha, pois é a Rainha de Portugal. Celebra a maternidade e a castidade. É representada com lua crescente, pois é um atributo ao sexo feminino. A serpente e o dragão representam o mal do qual ela domina, pois pisa sobre eles. Em outras imagens, ela segura o menino nos braços e em alguns casos aparece sem o menino. Está em cima de um globo rodeado por anjos. Conceição é o nome de um lugarejo, uma freguesia em Portugal.
No Brasil é Nossa Senhora da Aparecida, a Rainha do Brasil. No Candomblé aparece como Orixá Oxum, representando as águas doces, a beleza e o amor.

Nuvens: conjunto visível de partículas diminutas de gelo ou água em seu estado líquido. Ou ainda de ambos ao mesmo tempo, que se encontram em suspensão na atmosfera, após terem se condensado ou liquefeito em virtude de fenômenos atmosféricos.


Obsessores: espíritos desencarnados que se recusam a aceitar a sua morte. Continuam vagando e encostando-se em vivos do qual se identificam, atrapalhando assim o desenvolvimento de sua vitima, absorvendo toda sua energia vital.

Ogun: orixá filho de Yemanjá e Onanhã. É o Deus do Ferro e protetor dos que trabalham com instrumentos de ferro, ferroviários. Possui outras qualidades e representações.

Orixás: divindades africanas das religiões afro-brasileiras, guias. Cada um deles é responsável por vários aspectos da natureza e da condição humana. Semi-deuses, pois são filhos de deuses com humanos.

Orvalho: fenômeno físico da natureza. A umidade do ar precipita, por condensação, em forma de gotas pela diminuição brusca da temperatura e em contato com superfícies frias. A gota é a retenção do vapor de água através do ar.


Pagode: no Brasil, trata-se de reunião popular para tocar, ouvir e dançar ritmos musicais, principalmente o samba, utilizando instrumentos de percussão. Em alguns países asiáticos são templos, com uma arquitetura peculiar específica, que se destinam à adoração de seus deuses.

Pagão: individuo não batizado, descristianizado.

Palmeiras Imperiais: palmeiras originárias das Antilhas. Suas sementes foram trazidas ao Brasil pela Família Real em 1806. Plantadas aqui, foram introduzidas na paisagem urbana de várias cidades do Brasil e até hoje, apesar de exóticas, são utilizadas em projetos paisagistas urbanos.

Patrícios: classe de nobres entre os Romanos, aristocráticos, ricos.

Patrimônio Cultural Universal: conjunto de signos, de símbolos e de ações produzidos por seres corpóreos e incorpóreos. Desenvolvido pela natureza visível ou invisível, que permite a identificação pelo individuo em relação a si mesmo e ao grupo a qual pertence. No tempo e no espaço, é o que confere valor e que é importante para a sociedade ou para o grupo social. Quando reconhecido deve ser preservado, recuperado, promovido e divulgado, disponibilizado e apropriado nos seus múltiplos aspectos. Para ser absorvido pelo grupo de interesse, pelas sociedades como um todo.
Diversos povos que ocupam o espaço (físico ou extra-físico) deixam registros de diversas formas no espaço geográfico, físico e no excedente. Na documentação administrativa e familiar, em edificações públicas ou moradias, em fotografias ou em ações emocionais, em objetos que retratam e registram a sua forma como invenção de uso determinado para seu conforto ou para sua cultura ou crenças. Por sua época retratam determinado comportamento doméstico e social ou religioso, na expressão oral ou na cultura popular. Essas informações, incorporadas à nossa cultura contemporânea, muitas vezes não são reconhecidas. O patrimônio cultural pode ser material ou intangível. O patrimônio cultural intangível vem sendo transmitido de geração a geração, é recriado e permanece na nossa genética celular, na intenção com a natureza visível e invisível. Em sua historia, a memória é vista como senso de identidade e como reconhecimento da cultura universal.                               

Planeta Terra: asteróide, pequeno corpo celeste que gravita em torno do Sol, planeta habitado por terráqueos.

Plebeus: classe popular entre os romanos, sem tradição, pobres diferenciados ou alternativos, segundo uma visão pequeno-burguesa.

Plêiade: uma das 7 estrelas que forma o Aglomerado de Plêiades.  Habitadas por moradores, que vivem em casas de mármore branco, em terra verde, onde o ar e as águas são puros.

Pleiadianos: seres femininos e masculinos, nascidos em uma das 7 estrelas do Aglomerado das Plêiades, considerado o conjunto de estrelas mais desenvolvido do Universo. São pessoas amorosas, carinhosas, simpáticas, esclarecidas e acima de tudo bonitas, possuem os cabelos dourados. Mas, como em todos os grupos vivos (humanos ou não humanos) existem alguns desses seres que são seqüestrados por outros, ou que vêm por livre e espontânea vontade viver aqui neste planeta. Tornam-se geralmente, artistas, dançarinos ou apresentadores de TV.

Plêiades Dançarinas: mulheres loiras naturais das Plêiades, seqüestradas por Greys, trazidas à Terra para se tornarem dançarinas.

Poder Público: conjunto de órgãos, investidos de autoridade, para realizar o destino de uma coletividade.

Policial: indivíduo pertencente a uma corporação que age como um só corpo, uma só pessoa com um único objetivo. Geralmente cuida da segurança, da proteção de indivíduos, de autoridades ou até do patrimônio publico. Normalmente esta corporação é do serviço público, em uma Delegacia Policial ou nas ruas.

Privée: privado, para poucos, particular.

Prefeitura: órgão onde se desempenha o poder executivo de uma cidade. Comandado por um prefeito, é dividido em secretarias de governo que cuidam dos diversos assuntos de ordens públicas: obras, educação, cultura e muitos outros.

Preto Véio: entidade da Umbanda, que se apresenta como ancião. São negros que conhecem a magia divina, velhos africanos que viveram em senzalas como escravos e morreram no tronco ou na velhice e contam historias do tempo de cativeiros. Entidades desencarnadas.

Primavera: estação do ano, na qual as flores brotam colorindo assim as florestas e jardins urbanos.

Professora do Estado: mulher que ensina, educa. Contratada por um dos poderes públicos de uma nação.

Prostitutas Sagradas: sacerdotisas que recebem honras de verdadeiras divindades. Em trocas conscientes de favores sexuais por dinheiro, favorecimento profissional, bens materiais, exerciam poderes políticos e eram muito respeitadas. Costumam também se passar por deusas.

Príncipe: filho do rei ou marido da raínha. Com direito a riqueza, poder coroa e castelo.

Príncipe Charles: príncipe da realeza britânica, caracterizado por ser considerado um exemplar de família reptiliana.

Princesa: mulher do príncipe ou filha do rei, com direito a riqueza, poder coroa e castelo.

Promoter: responsável por vender uma marca, promover um determinado evento, organizar festas, recepções, planejar, programar e administrar recursos. Apresenta serviços especializados de atividades sociais, em casas noturnas ou outros ambientes comerciais.


Querubins: anjos da 1ª hierarquia espiritual.


Raínha: através de uma monarquia, geralmente de tradição familiar, é a responsável pelo reino tendo poderes políticos, religiosos e até jurídicos.

Raínhas Fellinescas: inspiradas nas mulheres personagens do cineasta italiano Frederico Fellini. Mulheres de uma geração, que eram jovens na época em que estes filmes foram exibidos. Elas assistiram aos filmes, se identificaram tanto com as personagens, que formaram uma mistura de caricata popular com postura decadente. Assumiram personalidades, num misto de figuras fictícias com realidades pessoais.

Raios: luz que emana de um foco luminoso, luz intensa de rápida passagem que se apaga em seguida. Caem durante tempestades, chegando a matar pessoas que caminham pelas chuvas ou estão se protegendo sob árvores.

Rapadura: de origem açoriana. É o doce retirado do caldo de cana após moagem, fervura, moldagem e secagem. Muito nutritivo, é muito utilizada no Brasil em substituição ao açúcar ou consumida em lascas como sobremesa.

Réptil: categoria de animais vertebrados, que não possuem temperatura corporal constante. Por isso necessitam de calor externo para regulação da temperatura corporal. Habitam ambientes quentes e tropicais. A maioria dos répteis é carnívora e bota ovos.

Reptilianos: povo serpente, povo lagarto ou homens lagartos, são conhecidos por muitos nomes, mas não passam de humanóides. Eles dominam o mundo, eles nos impedem de contatar nossa realidade. São geneticamente alterados entre homens e répteis, como crocodilos, jacarés, calangos, lagartos e lagartixas. Serão os grandes ativadores dos bloqueios de nossa consciência, formando a grande força reptiliana, para que reflitamos a respeito da nossa existência nesta profunda escuridão interior. Como tem grande identificação com a mata, esses seres (que são muitos por aqui) moram sempre próximos à selva e outras matas urbanas, e estão envolvidos com a preservação do meio ambiente. Têm a pele seca, escamada, não mucosa e esqueleto ossificado, dedos providos de lâminas como adesivadas, que lhes permitem subir em paredes e outras áreas lisas. Os que têm rabos podem soltá-los se alguém tentar pegá-los pelo rabo, e passa a crescer devido às células totepotentes. Aparentemente parecem humanos normais, porém com os perfis de sua forte e marcante compleição, acabam sendo decifrados como humanóides reptilianos. Podem se transformar a qualquer momento num réptil e estão numa situação ambígua. Não sabemos até que ponto se pode confiá-los. Sabem lidar com o bem e com o mal sem nenhuma barreira, são pessoas lineares no comportamento. Na verdade ainda não os conhecemos suficiente para lidar com eles. Foram introduzidos na Terra a 225 milhões de anos.

Ratos de Asas: popularmente a pomba é considerada um rato de asas, pois tem tendências de contaminar o ambiente. Morcegos são tão mamíferos quanto os ratos e são os únicos mamíferos que voam. É o que mais se aproxima desse titulo.

Restaurante: estabelecimento comercial onde se preparam e se servem refeições a determinado número de pessoas, em balcões, mesas e cadeiras.

Rio Grande da Serra: uma das 7 cidades que formam a Região do Grande ABC, da região metropolitana de São Paulo.

Rito: conjunto de atos, gestos, palavras ou escritos repetitivos que compõem uma cerimônia. Ela pode ser religiosa ou civil, conjunto de atividades organizadas do qual as pessoas expressam por meio de gestos. Rito é quando você faz todos os dias às mesmas coisas.

Ritual: conjunto de gestos, palavras formalizadas, danças, orações com conteúdo simbólico prescrito por uma religião ou um ato espiritual. Os rituais geralmente são de grande tradição, muitas vezes exaltam a natureza e têm como objetivos: o agradecimento, a solicitação, outros elementos dependendo do grupo e do objeto de interesse.

Roma: capital da Itália e sede da comuna e da província com o mesmo nome, na região do Lácio. Conhecida internacionalmente como “A Cidade Eterna” pela sua milenar história, Roma espalha-se pelas margens do Rio Tibre, compreendendo o seu centro histórico com as suas 7 Colinas: Palatino, Aventino, Campidoglio (ou Capitólio), Quirinale, Viminale, Esquilino e Celio. Segundo o mito romano, a cidade foi fundada em 753 a.C. por Rômulo e Remo, dois irmãos criados por uma loba, que são atualmente símbolos da cidade. Tornou-se capital do Reino de Roma, República Romana, Império Romano; posteriormente dos Estados Pontifícios, Reino da Itália e da atual República Italiana.

Romanos: cidadãos que viveram na antiga Roma, capital do Império Romano.


Sabbat: encontro organizado aos sábados, à meia noite por Bruxos e Bruxas. Reúne seres visíveis e invisíveis, ocorre numa clareira, espaço circular tendo como objetivo a união para a louvação do Grande Deus e da Grande Deusa e outros demais Deuses. A cada 13 participantes, é formado um Clã. Cada Clã trabalha com a energia do grupo e do Cosmos. Geralmente feito na época da colheita.

Scotch Whisky: bebida alcoólica, destilada da fermentação de grãos, incluindo malte. Ganha o seu sabor baseado no tipo de madeira do barril utilizado para o seu envelhecimento.

Sagrado: algo venerado ou respeitado de forma religiosa. Pode ser uma divindade ou um objeto considerado divino, digno de respeito ou devoção espiritual.

Salamandras: denominação dada ao espírito que tem controle sobre o fogo. Ser pertencente ao mundo invisível, que eventualmente pode aparecer em incêndios e outros eventos desde que seja relacionado ao fogo.

Samba: gênero musical, de onde deriva um tipo de dança, de raízes africanas surgido no Brasil e considerada uma das principais manifestações populares brasileiras. É um patrimônio cultural intangível.

Sangue Azul: sinônimo de nobreza. São moradores que não se misturaram aos de pele morena, e apontavam para as próprias veias dos pulsos como prova de ascendência nobre. A pele branca contrastava a cor de aspecto azulada da veia.

São Caetano do Sul: Uma das 7 cidades que formam a Região do Grande ABC, região metropolitana de São Paulo.

Segurança: funcionário público ou privado que trata de medidas de vigilância numa seqüência de operações feitas com regularidade, para proteção pessoal ou de um bem público ou privado.

Segundo Grau: ensino secundário ou educação secundária. Caracteriza-se por constituir uma transição do ensino primário para o ensino terciário.

Semi-Deus: filhos de deuses com humanos, são mais fortes que os totalmente humanos e considerados imortais. Os Orixás tambem são semi-deuses, pois seus ancestrais foram divinizados.

Servas: mulheres que servem a um senhor. São tidas como propriedades, cativas, que não gozam de liberdade, presas que trabalham sem salário. Foram compradas ou são descendentes de antigas escravas ou servas da mesma família, fazendo parte do patrimônio familiar de quem as tem.

Servas Dançarinas: mulheres escravizadas que se exibem em público, através de movimentos físicos artísticos harmonizando-se com um fundo musical.

Serviço Público: trabalho que administra oficialmente o destino de uma coletividade. Forma um conjunto de servidores que atendem a uma cidade, um estado, um país.

Semideus: ser imortal, filho de um deus com uma mortal. Seres que geralmente estão no comando, ou a procura de poder. Em muitos casos se inventa essa origem, tornando-se mito com o apoio de interessados para se aproveitar de privilégios de uma coletividade.

Show de Luzes: trata-se de uma apresentação artística que tem como base o foco de canhões de luzes coloridas. Vão acendendo e se apagando de acordo com o roteiro desenvolvido em apresentações públicas, com o complemento musical. Pode ser focado em nuvens, neblina, bens de interesses de preservação do patrimônio cultural, e tantos outros.

Sol: estrela central do Sistema Solar com os outros corpos girando em seu entorno. O Sol é a energia (em forma de luz solar) armazenada em glicose por organismos vivos através de fotossíntese, processo do qual dependem os seres vivos que habitam a terra. Ele é responsável pelo clima da Terra e dos fenômenos meteorológicos.

Soldados: indivíduo que serve o exército ou pertence às forças policiais e militares.

Spá: abreviação do latim que significa “salute per aqua”. Trata-se de um serviço personalizado de atendimento para tratar de problemas de saúde orgânicos, emocionais, alimentares e estéticos. Geralmente esses serviços estão instalados em edificações, integradas à natureza em locais urbanos ou rurais, tendo em sua origem o tratamento à base de água.

Status: estado social de acordo com a sua condição financeira e cultural. Comportamento próprio de sociedades consumistas, sem medidas para a valorização material-social.


Taquarussú: vila considerada cenográfica devido à beleza do lugar. Tem benfeitorias como igreja, escola, posto de gasolina, habitações. Pertence à uma fazenda muito antiga de plantação de eucaliptos, para produção de carvão utilizado na estrada ferroviária local. Habitada por imigrantes italianos, é localizada no meio das montanhas da Mata Atlântica. Sua igreja foi construída em homenagem à Santa Luzia, graças a um milagre proporcionado pela santa, que curou os problemas nos olhos de seu antigo proprietário. Sua denominação, de nome indígena, significa uma grande quantidade de taquaras, conhecidas como taboas, planta da família das gramíneas. 

Taróloga: mulher que prevê o futuro através de um conjunto de 78 cartas intitulado Tarot. O interessado divide o conjunto ao meio e a adivinhação resulta da leitura de imagens de cada carta retirada. Os significados divinatórios são derivados principalmente da Cabala, vertente mística do judaísmo e da alquimia medieval.

Termas Caracalas: ruína existente em Roma, capital do antigo Império Romano e hoje da Itália. Foi uma grande casa de banhos construída durante o governo do Imperador Caracala. A edificação acolhia em torno de 1.500 pessoas e tinha cisternas com capacidade de 80.000 litros d’água. Continha ainda salas de biblioteca e muitas outras dependências. Hoje, patrimônio cultural, utilizado para visitas turísticas e apresentações artísticas musicais e teatrais, incluindo show de luzes.

Terra: um dos 4 elementos (água, terra, fogo e ar) que compõe a Terra. Gnomos, duendes e ninfas são seus espíritos representantes na natureza, e têm controle total sobre este elemento.  A Terra é o símbolo sagrado da maioria das religiões e também tem poderes especiais. É a solidificação que integra o fogo,  a água e o ar.
É o planeta em que vivem os humanos e muitas outras espécies de vida. Um dos maiores, mais maciços e densos do Sistema Solar. Conhecido como Mundo ou Planeta Azul, é constituído por materiais sólidos, líquidos e gasosos que formam uma massa redondamente abatatada.

Toga: traje utilizado por cidadãos romanos, sendo proibido o uso por escravos ou estrangeiros. Um longo tecido de forma semicircular com aproximadamente 6 metros de comprimento por 2 metros de largura. São vários tipos de toga utilizados de acordo com idade, sexo e status social. Até os Deuses eram representados com togas em esculturas em mármore. Os mais ricos possuem um escravo para ajudá-los a vestir. O pano que variava de tipo de tecido, era praticamente enrolado ao corpo, com dobras que davam a sustentação na roupa ao corpo.

Tonhonhô: gíria pejorativa de cabelo encaracolado.

Transformer: artista que faz apresentações culturais. Se exibe em público através de gestos, dança ou teatralização, de maneira criativa em um tema especifico.

Trilha: denominação de caminhos específicos já percorridos, que deixaram marcas, sulcos, rastros, pegadas, vestígios. Formam assim um caminho, uma trilha, geralmente criadas há muito tempo por indígenas no Brasil.




Umbanda: forma cultural-religiosa de assimilação de elementos afro-brasileiros por espíritos conhecidos como Orixás e outras figuras desencarnadas. Estas últimas variam de Índios a Pretos Véios, como elementos de referência para a comunicação do físico para o extra-físico, cultuados durante os rituais.

Ursos: mamíferos de todos os tamanhos, onívoros com pelos longos e urticantes (sensação de urtigas em contato com a pele humana). 
Os Ursos são símbolos de homossexuais maduros, peludos, despachados e casuais que formam grupos ursinos.

Universal: que abrange tudo que se encontra no Universo. Que provem de tudo e de todos. Comum a todos.

Universo: conjunto de tudo que existe. Inclui a terra, os astros, as galáxias e toda a matéria disseminada no espaço.

Universo Alternativo: também conhecido como Universo Paralelo. Refere-se à outra realidade separada, mas convivendo com a nossa realidade ou uma variação da nossa realidade.




Vampirismo: forma, praticada por seres corpóreos ou incorpóreos, de sugar a energia alheia e roubar a energia vital dos indivíduos humano. O sugador pode ter consciência de seu ato e praticá-la sempre que encontra uma vítima, ou pode não ter noção do que faz. Em muitos casos é um ato de inconsciência coletiva e trata-se de um desequilíbrio emocional: insegurança, medo, depressão, culpas que o praticante tenta fugir. Ele coloca sua energia negativa sobre uma vítima disponível, absorvendo toda a energia vital sem que ela perceba, deixando-a em baixa, enquanto que o vampiro (o atacante) se sente leve e cheio de novas energias. Este ato resulta no desequilíbrio das relações humanas, podendo influir no grupo da vítima. Existem seres famintos de energia e culturalmente falando, o Conde Drácula simboliza o sugador que se alimenta de sangue para sua eterna sobrevivência, transforma-se em morcego ao clamor das luzes.

Via Anchieta: a Rodovia Anchieta (SP-150) faz a ligação entre a capital paulista e a Baixada Santista onde fica o Porto de Santos, passando pelo ABC Paulista. É uma das vias de maior movimentação de pessoas e de mercadorias de todo o Brasil. Com Rodovia dos Imigrantes forma o Sistema Anchieta-Imigrantes, o maior corredor de exportação da América Latina.

Viagra: medicamento à base de Citrato de Sildenafila, utilizado no tratamento da disfunção eréctil masculina.

Vila: povoação, conjunto de pequenas habitações, dispostas de modo a formar ruas, praças, vielas, quadras.

Vinho de Palma: bebida alcoólica, obtida a partir da fermentação da seiva de várias espécies de palmeiras e coqueiros. Produzida e consumida em diversos países africanos.

Virgem: vem do latim virgo. Novo, que ainda não serviu, não estreado, não explorado. Uma pessoa ou animal que ainda não foi iniciado na prática de coito ou cópula. Também utilizado para donzela, moça virgem, senhorita, fêmea que ainda não teve coito.

Vodun: Espírito Divinizado, equivale aos Orixás do Candomblé. Divindade utilizada para o culto da religião Jeje-Mahin do antigo Dhaomey, hoje o país africano Benin, de onde vieram vários negros escravizados para o Brasil. O Jeje-Mahin é praticado em vários países e também em algumas cidades do Brasil como Santo André-SP, que possui uma Casa reconhecida como patrimônio cultural material e imaterial. O cinema americano fantasiou um boneco, preparado a partir de elementos de alguém, para a prática de magia negra.



Wanderléia: famosa cantora de sucesso durante programa Jovem Guarda (década 1960), da antiga TV Record. Com um cabelo longo e grandes ondas, inspirou um pão doce coberto de creme de baunilha, vendido em padarias paulistanas, que tentava imitar seu cabelo.



Zeta Reticulli: sistema estelar formado por 2 estrelas localizadas na Constelação Reticulum. Visível ao olho humano em horário noturno apenas no sul dos trópicos. Seus habitantes, conhecidos como Greys, praticam a abdução de terráqueos para recolhimento de material biológico (sangue, sêmen, muco). Conhecidos como geneticistas, são considerados perigosos.


Criação livre para adequação de texto fictício.
Definição livre específica relativa somente ao texto aqui escrito
Como referências e pesquisas foram utilizados: site “Wikipédia - A Enciclopédia Livre” e “Novo Dicionário da Língua Portuguesa”, Aurélio Buarque de Holanda - Ed. Nova Fronteira.