I. Grande Vidraça

I. Grande Vidraça
Existe uma grande vidraça que nos separa do mundo invisível que também habitamos. Nos separa de outros planos, outras dimensões, que incluem muitos planetas habitados, alienígenas, desencarnados, espíritos andantes e obsessores de vidas passadas. Pois temos uma vivência com espíritos e/ou energia e/ou luz que já convivemos (ou não) em outros momentos, provocando nossos sentimentos, nos lesando ou competindo conosco, ou até nos apoiando.
Vivemos uma grande angústia da qual não sabemos os segredos da vida e da morte. Apesar dos prazeres que sentimos pela vida, temos medo dela e temos ainda mais medo da morte, que nos apavora. E trazendo isso por gerações e gerações, que tenta nos explicar através de conceitos religiosos ou de seitas o porquê disso tudo.    
Ouvimos falar do mundo suprafisico, mas no fundo somos cegos para enxergar outros mundos ao nosso redor. Estamos envolvidos em um mundo de formas cores, luzes e texturas que nos alivia a vida, pois o mistério em que habitamos é invisível.
Vivemos em uma cultura diversificada interplanetária e estamos dentro de armações que a própria sociedade, nosso ambiente e o universo invisível nos criam e a gente não os vê. Afinal de contas o sobrenatural é natural e a nossa realidade convive com outras realidades. Pois estamos ao mesmo tempo numa vida terrestre-material e numa vida do mundo astral separados por uma barreira, que é uma verdadeira vidraça, formando assim para nós uma vida imaterial desconhecida.
Quando você consegue ultrapassar essa vidraça, estilhaçando-a, tudo se torna claro. Por exemplo, podemos olhar para o céu e ver uma infinidade de planetas de tamanhos diversos e cores variadas. Em volta de nós temos presenças e mais presenças de luzes e seres curiosos que nos ajudam, e/ou obsessores desconhecidos de hoje e talvez íntimos de ontem, que nos atrapalham e que não os vemos.
O passado nos influencia, nos trazendo consciência. O presente nos influenciará no futuro e o futuro é a nossa perspectiva, um futuro que será vivido na eternidade imaterial. Esperamos.



II. Visões Sutis
Em torno de nós, nos espaços vazios que convivemos, encontra-se o ectoplasma que forma um conjunto de volumes que nos ronda como verdadeiras pequenas nuvens em volta de nós e não o vemos.
Há anos atrás eu não via absolutamente nada. Só o céu e o vazio do universo que, quando visível é tão rico de planetas populosos quanto o planeta terra.
A visão tem uma ligação direta com a mente. E é a mente que se abre tornando a nossa visualização mental totalmente ampla e clara, nos trazendo uma expansão de consciência espiritual e física. É isso que precisamos buscar a expansão da consciência para ampliarmos o conhecimento de nosso processo evolutivo.
Não só os planetas nós aprendemos a enxergar. Aprendemos a ver a nossa sociedade, a enxergar tudo o que se passa à nossa volta, todos os homens e mulheres mortos e vivos, todas as almas, todos os tipos de seres que estão ao nosso redor, todas as situações abstratas que se criam ou se fazem naturais em torno de nós. Todas elas estarão próximas, visíveis depois do estilhaço que já afirmei.
As origens étnico-culturais de cada um se tornam presentes. A personalidade individual é marcante e o mais importante nos leva a compreender porque o ser humano é tão complexo, difícil e insano, tendo cada vez mais uma lógica sem lógica ou uma lógica abstrata. Vivemos vibrações energéticas diferenciadas que se trombam entre si, resultado de vivências distintas de passado, em dimensões que se perdem no tempo e no espaço e seres, muitos seres naturais e sobrenaturais. O sobrenatural também é natural.
Sentimos uma vontade enorme de viver, atuar e produzir para continuar mantendo a humanidade cada vez mais evoluída.
A raça humana é um conjunto de luzes individuais, resultado de miscigenações raciais de outros seres com seres da terra, que nos resultaram humanos por experiências laboratoriais de diversidades de origens interplanetárias.
Estamos sempre em evolução aperfeiçoando-nos com idas e vindas através de mortes e novos nascimentos, onde estamos sempre aprendendo mais e mais neste plano físico e em outros planos.
Por isso, estamos evoluindo de acordo com vidas que vamos vivendo em diferentes corpos de existências, em diferentes ciclos que correspondem a esses planos. Afinal, fazemos parte de um sistema microcosmo global.



III. Amnésia Espiritual
Mas aqui, podemos alcançar a liberdade dentro deste conjunto de dimensões que existem. Nem é necessário morrer para provarmos a imortalidade, pois aqui a energia desses mortos e vivos está presente e nos influencia.
Além disso, existe uma grande luz que nos faz continuar lutando para o nosso progresso, pois essa energia é a que nos diferencia de outros seres e outros planos invisíveis.
Mesmo que não tenhamos na memória as nossas vidas anteriores e nossas lembranças, insistimos na nossa evolução. Para isso, devemos criar uma linha de comunicação para nos aproximarmos de outras verdades, outras luzes, de seres desconhecidos, de seres invisíveis e de coisas transparentes com objetivos distintos. E para estarmos mais próximos, mais presentes e criarmos uma harmonia e grande equilíbrio para o desenvolvimento da nossa sobrevivência, para sobrevivência de nossos filhos. Enfim de nossa eternidade aqui neste planeta azul.
Somos a raça humana, somos luz e transmitimos luz e conseguimos achar soluções para situações criticas, pois sempre estamos nos renovando com novas idéias, novos conceitos, retomando antigos pensamentos e reciclando-os.
O que sofremos é de uma grande amnésia espiritual, porque nos agarramos à fisicalidade que nos distancia do campo aural.
Somos resultados das experimentações, observações e estudos de muito tempo que vem sendo realizados por espíritos e/ou luzes e/ou energias elevadas (ou não), que nos observam e interferem quando necessário, fazendo com que a nossa atmosfera seja sobrecarregada por emoções não resolvidas, pensamentos, projetos não concretizados misturados a ações evolutivas que nos faz progredir.
Com isso, já estamos deixando de ser um laboratório de experimentações, hoje estamos num estágio de espiritualidade e avanço. Mas carregamos, no nosso cotidiano, as marcas que nos proporcionam um comportamento ainda inferior e subdesenvolvido com ares de arrogância. Mas o pensamento divino com a nossa experiência transforma em leis imutáveis, leis vivas e permanentes que nos estimulam e nos incentivam a atingir, cada vez mais, nossa clareza e a amplidão de consciência universal, mantendo assim a nossa espiritualidade evolutiva.



IV. Evolução Espiritual e Patrimônio Cultural
Assim é esta nossa sociedade dentro do nosso mundo que está dentro deste universo.
Abduções, casos amorosos, invasões, furtos, drogas, sexo, estupros, alcoolismo, traições, insegurança, inadimplência, fetiche, desemprego, incompetência e corrupção política, imposições religiosas, ameaças, trabalho, amor, família, tristeza e felicidade. Estas são as características culturais existentes em todos os centros urbanos ou aglomerados de pessoas, que tenham um mínimo de organização. Mais ainda quando quarteirões, ruas, avenidas, vielas, praças são pequenas. Tudo passa tão próximo, tudo isso passa a ser o seu vizinho e as relações passam a ser intimas e visíveis.
Como um verdadeiro núcleo familiar, constituído por seres que se completam e ao mesmo tempo lutam para se individualizarem, sofre de uma grande carência existencial, solidão somada a um inexplicável motivo de viver, fazendo explodir a vontade de fazer parte do todo.
Viver a vida, sentimento esse que se encontrava guardado e quer e acredita que é chegado o momento de sua floração.
Todas as complicadas regras e dificuldades que no passado foram enfrentadas, esquecidas e desprezadas não precisarão mais existir. Darão lugar a novos valores a novas verdades e novas liberdades.
Mas, não é bem assim. A liberdade é controlada, o vazio existe, este local aqui que estará sendo descrito, é resultado de um reflexo do universo, que é espelhado de outros planetas maiores, que se repetem no nosso planeta e em suas grandes cidades. Refletindo em outros lugares e sociedades duplicando assim, nesta pequena sociedade onde as pessoas são boas, mas carregam marcas de origens, de vidas passadas, de decepções emocionais, sociais e financeiras que vivem atualmente e que precisam ser administradas, pois estão num grande vazio e caos existencial.
A terra é um grão de areia e esta aldeia está dentro da boca de um vulcão desativado que faz girar uma concentração de energia negativa, dificultando assim a sua evolução, atrasando o caminhar do tempo, mas sofrendo o risco de ser sobreposta por uma positividade. Concentração de energia que acumula medos, intrigas, conversas desparceiradas, desacerbadas e acima de tudo falta de palavra. Não se acredita mais em nada, mas é chegada a hora da recuperação.  
Respeito pelo próximo esqueça, mas alguém ainda acredita. Pois a evolução e o reconhecimento transformando em pólo turístico de um patrimônio cultural preservado é o objetivo.
Apesar de tudo, luta-se para o ajuste de pensamentos da recuperação de um lugar, deste patrimônio natural-cultural, material e imaterial. Que deverá atingir a harmonia, viver o amor, produzir e desenvolver a beleza. Conhecendo a verdade, para que assim conquistemos o equilíbrio para darmos continuidade à nossa evolução e liberdade. Nos trazendo conforto, facilitando a nossa sobrevivência com qualidade de vida, nos tornando cada vez mais seres esclarecidos e conscientes da nossa situação humana, com grande atuação nesta nossa sociedade, materialista versus espiritualista que é o nosso futuro individual.


Lothar Santos, janeiro 2011